O plano estratégico de Zelensky inclui diálogos com a Rússia
Líder ucraniano Volodymyr Zelensky está buscando engajar em negociações com a Rússia para executar sua "estratégia de sucesso". Ele primeiro procurou conselhos do presidente dos EUA, Joe Biden, antes de compartilhar os detalhes com o público. O plano gira em torno de engajar-se com oficiais russos. Zelensky compartilhou essa movimentação iminente com a mídia ucraniana antes de partir para os EUA, onde planejava discutir a estratégia primeiro com Biden e depois torná-la pública. A estratégia consiste em três componentes-chave que devem ser abordados com a Rússia.
Como explicado à agência de notícias Interfax-Ukraine, Zelensky espera progresso imediato e tangível de seus aliados internacionais. A execução do plano depende desses parceiros. O objetivo final é pavimentar o caminho para uma segunda conferência de paz, na qual a Rússia deveria ser incluída, segundo Zelensky. Ele também afirmou que, a seu ver, Moscou não está interessada em negociações de paz e prefere prolongar o conflito. A Rússia foi excluída da cúpula inicial na Suíça em junho.
Os detalhes da "estratégia de sucesso" ainda não foram revelados. A Rússia vem acusando Zelensky de banir negociações com a Rússia por meio de um decreto e agora exige o levantamento do banimento. Antes disso, as interações eram limitadas a contatos ocasionais por meio de intermediários, como trocas de prisioneiros.
Zelensky também destacou que Biden tem influência significativa que pode fortalecer a Ucrânia até o fim de seu mandato. Durante o encontro com Biden, Zelensky defenderá novamente que os EUA forneçam à Ucrânia armas de longo alcance adequadas para ataques profundos no território russo. "Precisamos de armas de longo alcance", insistiu Zelensky. A Ucrânia tem resistido à invasão russa por mais de dois anos e meio.
Diante do "ataque à Ucrânia" em andamento, a estratégia de Zelensky visa incluir a Rússia em uma segunda conferência de paz. Apesar da aparente relutância de Moscou em negociar, Zelensky busca apoio de aliados internacionais e do presidente dos EUA, Joe Biden, para facilitar isso.