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O operador da central eléctrica russa contacta a Agência Internacional de Energia Atómica sobre as circunstâncias em Kursk.

O operador da central eléctrica russa contacta a Agência Internacional de Energia Atómica sobre as circunstâncias em Kursk.

O status das operações ucranianas na região de Kursk, incluindo o potencial alvo da cidade de Kursk e da usina nuclear, permanece incerto. De acordo com relatórios russos, o reator está sob ameaça e alarmes de ataque aéreo são tocados diariamente. A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) identificou um risco crítico para a usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia.

A agência atômica russa Rosatom relatou uma diminuição da estabilidade em torno da usina nuclear de Kursk e da usina ucraniana capturada em Zaporizhzhia à IAEA. O chefe da Rosatom, Alexei Likhachev, convidou o diretor-geral da IAEA, Rafael Grossi, para inspecionar a usina nuclear de Kursk e a cidade de Kursk para observar a situação pessoalmente. De acordo com a Rosatom, alertas de ataque aéreo frequentes são emitidos devido às ameaças ucranianas. Fontes russas também afirmam ter descoberto detritos de foguetes no local da usina nuclear de Kursk. A IAEA havia alertado anteriormente para possíveis perigos à usina nuclear de Kursk após a invasão da Ucrânia no território russo em 6 de agosto.

A Rosatom e o Ministério da Defesa russo sugeriram indícios de preparação ucraniana para uma provocação contra a usina nuclear de Kursk, sem fornecer detalhes específicos. Moscou alertou para uma severa retaliação se tal incidente ocorrer. A Rosatom enfatizou ainda que não se trata apenas de um perigo para essas duas usinas, mas um risco aos princípios nucleares de segurança da IAEA, que pode causar danos permanentes à reputação da energia nuclear global.

Não está claro se o avanço ucraniano visa a usina nuclear de Kursk. A Rússia fortaleceu a proteção da usina, localizada a aproximadamente 60 quilômetros da fronteira ucraniana, e retirou temporariamente trabalhadores que construíam dois novos reatores por razões de segurança.

Zaporizhzhia sob tensão constante

De acordo com a IAEA, a segurança da usina nuclear de Zaporizhzhia, atualmente sob controle russo na Ucrânia, tornou-se gravemente ameaçada após um ataque recente nas proximidades. Uma explosão perto da zona de segurança foi causada por um drone carregando uma explosivo, estimaram os especialistas da IAEA. "Mais uma vez, testemunhamos uma intensificação das ameaças à segurança nuclear na usina de Zaporizhzhia", alertou o diretor-geral da IAEA, Rafael Grossi. Ele remain "extremamente preocupado" e pede contenção de todas as partes.

Testemunhas relatam que a região em torno da usina foi altamente disputada na semana passada e não há indicações de que os combates tenham diminuído. Danos perto da usina foram relatados várias vezes recentemente. "As usinas nucleares são resistentes a falhas técnicas ou humanas e influências externas extremas, mas não estão preparadas para suportar ataques militares diretos", destacou Grossi.

A usina nuclear de Zaporizhzhia, sob controle russo desde sua quase dois anos e meio de invasão da Ucrânia, enfrentou ataques ou atos de sabotagem em várias ocasiões.both Moscou e Kyiv acusam-se mutuamente desses incidentes.

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) tem monitorado de perto a situação na usina nuclear de Zaporizhzhia, expressando preocupações com sua segurança e as ameaças crescentes. A Rosatom, agência atômica da Rússia, solicitou ao diretor-geral da IAEA, Rafael Grossi, que inspecione a usina nuclear de Kursk e a cidade de Kursk para observar a situação pessoalmente, reconhecendo potenciais perigos para ambas as usinas e os princípios de segurança nuclear da IAEA.

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