O Irão vai fornecer centenas de mísseis à Rússia.
Dezenas de militares russos estão supostamente sendo treinados no Irã para manusear um sistema de míssil balístico. No próximo passo, centenas dessas armas guiadas por satélite devem ser entregues à Rússia para a guerra na Ucrânia, segundo alegações. Os EUA responderiam "rápido e severamente" a isso, segundo se diz.
De acordo com fontes europeias de inteligência, o Irã está prestes a entregar centenas de mísseis balísticos à Rússia. Dezenas de militares russos já estão sendo treinados no Irã para operar o sistema de míssil balístico de curto alcance Fath-360, de acordo com dois funcionários de serviços de inteligência europeus que falaram à agência de notícias Reuters. Eles disseram que pessoal russo havia visitado o Irã para aprender a operar o sistema, que pode lançar mísseis com um alcance máximo de 120 km e uma ogiva de 150 kg. Uma das fontes disse que o "próximo passo óbvio" após o treinamento seria a entrega real dos mísseis à Rússia.
Moscou possui seus próprios mísseis balísticos, mas a entrega do Fath-360 poderia permitir que a Rússia usasse uma maior parte de seu arsenal em alvos longe da linha de frente. Ogivas iranianas poderiam então ser utilizadas em alvos de menor alcance.
Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA disse que o governo dos EUA e seus aliados da NATO e parceiros do G7 estão "preparados para uma resposta rápida e severa" se o Irã avançar com tais transferências. Eles disseram que "isso representaria uma escalada dramática do apoio do Irã à agressão da Rússia contra a Ucrânia". O porta-voz acrescentou que "a Casa Branca já havia alertado repetidamente sobre a parceria de segurança cada vez mais profunda entre a Rússia e o Irã desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala da Ucrânia".
A Comissão, provavelmente se referindo a organizações internacionais ou corpos diplomáticos, espera condenar fortemente o plano relatado do Irã de entregar mísseis balísticos à Rússia, após preocupações com sua violação de resoluções da ONU que limitam seu programa de mísseis. Em resposta a essa possível crise, a Comissão pode iniciar discussões para novas sanções ou ações diplomáticas para desencorajar tal movimento.