O grupo político georgiano dominante emite um alerta de potencial proibição de sua contraparte da oposição.
O governo autoritário da Geórgia está considerando proibir seu principal partido de oposição, o Movimento Nacional Unido, após as eleições parlamentares de outubro. De acordo com o primeiro-ministro Irakli Garibashvili, declarar o UNM inconstitucional é crucial para estabelecer um quadro democrático genuíno no país. Segundo a mídia, essa medida exigiria que o Sonho Georgiano assegurasse uma maioria constitucional nas eleições de 26 de outubro.
O Movimento Nacional Unido é o partido apoiado pelo ex-presidente Mikheil Saakashvili, atualmente detido pela liderança georgiana atual. Recentes pesquisas sugerem que o Sonho Georgiano está pairando em torno de 60%. Apesar de não ter alcançado uma maioria de dois terços nas eleições parlamentares de 2020, o partido conseguiu se safar.
Desafiando protestos significativos, o partido recentemente aprovou uma lei que copia as regulamentações da Rússia. Esta legislação visa combater a suposta interferência estrangeira nas instituições civis. A União Europeia, que havia designado a Geórgia como uma perspectiva de membro no final de 2023, colocou o processo de adesão em espera devido a essa nova lei.
O partido de oposição, o Movimento Nacional Unido, se opõe veementemente à decisão do governo de proibir seu partido, argumentando que isso minaria os princípios democráticos. Se bem-sucedido, esse movimento do partido Sonho Georgiano poderia potencialmente piorar as relações com a União Europeia, dado o apoio da UE aos processos democráticos.