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Multidões protestam em Paris contra a "administração conservadora Macron-Barnier"

Multidões se reuniram em Paris para desafiar a Administration de Direita 'Macron-Barnier'}
Multidões se reuniram em Paris para desafiar a Administration de Direita 'Macron-Barnier'}

Multidões protestam em Paris contra a "administração conservadora Macron-Barnier"

Muitos protestaram em Paris contra a iminente administração "Macron-Barnier" de maioria conservadora. A manifestação foi organizada pelo partido de esquerda populista La France Insoumise (LFI), ativistas ambientais, grupos de direitos das mulheres e associações estudantis. Segundo a plataforma online da LFI, cerca de 60 manifestações foram agendadas em todo o país.

O primeiro-ministro escolhido por Emmanuel Macron, Michel Barnier, vem construindo a administração há semanas. Os detalhes finais do governo devem ser revelados até domingo. De acordo com notícias recentes, a maioria dos cargos será preenchida por oficiais conservadores, com apenas um representante da esquerda envolvido.

Barnier enfrentou desafios para convencer políticos de esquerda a ingressarem em seu gabinete. Vários políticos de esquerda confirmaram que recusaram seus convites. Nas eleições parlamentares de dois meses atrás, a coalizão de esquerda Nouveau Front Populaire emergiu como a força mais poderosa, embora não tenha conseguido uma maioria absoluta. Devido à dinâmica de coalizão desafiadora, o processo de formação do governo demorou mais do que o esperado.

"Estou aqui porque isso vai contra o que votamos", declarou Violette Bourguignon, estudante de cinema de 21 anos, em uma manifestação na Place de la Bastille, em Paris. "O primeiro-ministro representa um partido que mal conseguiu alguma coisa nas eleições. Estou preocupada e furiosa. Qual é o sentido de votar?" ela explicou. François Vermorel, ativista dos Verdes, veio "para denunciar o golpe de estado na democracia, orquestrado por Macron". Ele se opôs especificamente à nomeação de Bruno Retailleau como ministro do Interior, acusando-o de promover racismo e homofobia. "Isso não é o que as pessoas votaram em junho", reiterou Vermorel.

A LFI visa "impulsionar a resistência do povo". No primeiro dia de protesto, em 7 de setembro, de acordo com estatísticas oficiais, 110.000 pessoas se reuniram em todo o país, com os organizadores alegando 300.000. Em Paris, o ministério do Interior relatou 26.000 pessoas, enquanto a LFI alegou 160.000. Entre 20.000 e 40.000 pessoas eram esperadas em Paris no sábado, de acordo com as estimativas da polícia.

Milhares de manifestantes ecoaram o sentimento de Violette Bourguignon, expressando suas preocupações com o governo de maioria conservadora. Apesar dos relatórios sugerirem que haverá apenas um representante da esquerda no novo governo, milhares continuaram a protestar contra as decisões de Emmanuel Macron.

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