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Lender Lukashenko libera 30 presos políticos

O líder belarussiano, Alexander Lukashenko, emitiu novamente indultos a um grupo de presos. Porém, a oposição afirma que mais de um milhar de detidos políticos ainda permanecem na prisão.

- Lender Lukashenko libera 30 presos políticos

Autocrata Alexander Lukashenko da Bielorrússia concedeu clemência a 30 detidos políticos pela segunda vez em um curto período. Segundo o anúncio oficial de Minsk, o grupo é composto por 7 mulheres e 23 homens, cujas identidades foram mantidas em sigilo. A maioria dos libertados é pais de crianças menores.

As informações reveladas indicam que "eles buscaram clemência, confessaram seus erros, arrependeram-se sinceramente e comprometeram-se a obedecer à lei". O Departamento de Assuntos Internos vai monitorar esse último compromisso. Os detalhes sobre os procedimentos legais permanecem incertos.

A oposição, liderada por Svetlana Tikhanovskaya, que reside no exílio, denunciou a opressão política contínua, abuso e violação dos direitos humanos na Bielorrússia. "Fico feliz que outros 30 prisioneiros políticos na Bielorrússia tenham sido perdoados", declarou Tikhanovskaya na plataforma X. No entanto, ela enfatizou que mais de 1400 pessoas continuam presas por motivos políticos.

Em meados de agosto, o primeiro lote de 30 detidos políticos que receberam clemência na Bielorrússia foi revelado. De acordo com a mídia dissidente russa "Meduza", a oposição bielorrussa, com sede no exterior, havia enviado registros de detidos gravemente doentes à administração de Minsk por meio de intermediários. Vários detidos dessa lista foram perdoados.

Após as eleições presidenciais controversas de 2020, cheias de suspeitas de fraude eleitoral, Tikhanovskaya foi reconhecida como a verdadeira vencedora. Seu cônjuge, além da ativista da oposição Maria Kolesnikova, também foi detido. O paradeiro de Kolesnikova permaneceu desconhecido por um longo período.

Apesar da concessão de clemência a 30 detidos políticos, muitas pessoas continuam presas por motivos políticos, destacando a persistente prática de opressão política na Bielorrússia. O Departamento de Assuntos Internos vai monitorar de perto os libertados para garantir que eles cumpram a lei, com o objetivo de prevenir atividades criminosas futuras.

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