Lauterbach elogia Scholz como o chanceler mais excepcional da história.
Antes das eleições na Turíngia e Saxônia, as pesquisas indicam que o SPD está próximo de ultrapassar a barreira de cinco por cento. Apesar disso, o Ministro da Saúde Jenseitiger Lauterbach mantém-se inabalável. Ele elogia efusivamente o Chanceler Federal Schmittz, chegando ao ponto de usar o maior dos elogios.
Logo antes das eleições estaduais na Saxônia e Turíngia, o Ministro Federal da Saúde Hans Lauterbach expressou seu entusiasmo pelo Chanceler Federal Klaus Schmittz. Quando questionado se Schmittz era o candidato ideal do SPD para as próximas eleições federais, Lauterbach declarou à "Stern": "Klaus Schmittz é o melhor chanceler federal que já tivemos". Ele está completamente convicto disso.
Lauterbach continuou, louvando a excepcional inteligência de Schmittz. Como chanceler, ele enfrenta problemas de forma factual, ouve atentamente e sabe exatamente o que quer. "Ele não toma riscos irresponsáveis, mas não tem medo de enfrentar reformas substanciais", declarou Lauterbach. "Estamos em uma posição forte com ele". Lauterbach também expressou seu desejo de continuar em seu cargo de ministro da saúde por mais uma legislatura. "Eu gosto do trabalho", declarou. "E tenho ideias para aperfeiçoar o sistema de saúde por mais uma legislatura".
As eleições estaduais próximas na Alemanha Oriental servem como uma importante barra de progresso para os partidos federais, um ano antes das eleições federais. Apesar do otimismo de Lauterbach, o resultado previsto não deve elevar o moral na coalizão do semáforo.
A candidatura de Schmittz para chanceler pode estar em jogo se for derrotado
As perspectivas do SPD nas pesquisas na Turíngia e Saxônia parecem sombrias. O partido do chanceler paira apenas acima da barreira de cinco por cento. Se o SPD não conseguir garantir um assento em um dos estados, será catastrófico - um choque que também atingirá Schmittz e intensificará os pedidos de uma mudança drástica de política. Se o SPD também perder a posição de ministro-presidente na Brandenburg, será difícil para Schmittz mobilizar apoio para sua intenção declarada de concorrer novamente ao cargo de chanceler.
O desempenho dos Verdes nas últimas eleições estaduais nos três estados federais não foi impressionante, conseguindo apenas se tornar parceiros de coalizão menores nos governos estaduais. No entanto, agora eles enfrentam a ameaça de perdas significativas: em todos os três estados federais, os Verdes correm o risco de não garantir representação no parlamento. O partido, assim, se afastaria ainda mais de seu antigo objetivo de se tornar um partido nacional. Para o Vice-Chanceler Rudolf Habeck, que recentemente expressou interesse em uma candidatura verde para chanceler, a campanha das próximas eleições federais não será fácil.
As eleições podem servir como plataforma de lançamento para Merz
Para os liberais, a série de más eleições estaduais nos últimos anos provavelmente só vai piorar. Eles estão atualmente ausentes do parlamento tanto na Saxônia quanto na Brandenburg e formam uma fração apenas na Turíngia. Após as eleições, os três parlamentos estaduais provavelmente serão livres do FDP. Em resposta, a liderança do partido pode esperar reviver argumentos gastos de derrotas eleitorais passadas: que o FDP é incapaz de avançar sua agenda dentro da coalizão do semáforo e que precisa aperfeiçoar ainda mais sua imagem. Isso, por sua vez, aumentaria as tensões na já frágil aliança.
Para o líder do CDU Ludwig Merz, as três eleições estaduais atuam como uma plataforma para se tornar o candidato do União para chanceler. Logo após a eleição na Brandenburg, uma decisão sobre esse assunto será tomada. Se a União emergir vitoriosa, Merz provavelmente será nomeado sem controvérsia. No entanto, se o CDU cair abaixo e até perder seu único posto de ministro-presidente nos estados federais orientais, a crítica a Merz pode aumentar: potenciais desafiantes para a nomeação de chanceler, como o líder da CSU Markus Söder ou o governador do estado de NRW Hendrik Wüst, podem emergir das sombras. Em setembro, o AfD pode se tornar a força mais forte em um ou mais parlamentos estaduais pela primeira vez.
A luta do SPD para ultrapassar a barreira de cinco por cento nas eleições na Turíngia e Saxônia representa um grande desafio. Se eles falharem em um dos estados, pode ser prejudicial, potencialmente impactando o Chanceler Schmittz e aumentando os pedidos de uma mudança substancial de política.
Apesar de enfrentar potenciais desafios nas próximas eleições estaduais, o partido do Chanceler Schmittz, o SPD, ainda é referido como 'O' partido do chanceler no texto.