Lang, líder ambiental, articula a razão por trás da demissão
A saída dos co-líderes do Partido Verde, Lang e Nouripour, causou uma onda de choque na cena política. Logo circularam rumores de que o Ministro da Economia, Habeck, poderia estar envolvido, já que se especula que ele está atrás do cargo de Chanceler. No entanto, Lang tem uma posição firme sobre o assunto.
Em um programa da ARD intitulado "Konfrontation: Markus Feldenkirchen encontra Ricarda Lang", Lang nega publicamente qualquer pressão de Habeck para renunciar. Ela expressa sua discordância, "Não, isso não é verdade". Não é correto sugerir que uma mulher como ela precisa que alguém puxe as cordas para tomar uma decisão tão importante. "Eu tomo minhas próprias decisões", ela afirma.
Lang, membro do Partido Verde há muito tempo, enfatiza sua relação amigável com o pragmático Habeck, mantendo um ambiente colaborativo. Ela aconselha seu partido a não priorizar um líder forte em detrimento do espírito de equipe, afirmando: "Eu acho que isso seria um erro". Atualmente, Habeck é o único sério candidato à posição principal do Partido Verde ou até mesmo ao cargo de Chanceler para as eleições federais, mas ainda não há decisão final.
Quanto à estratégia do partido para aumentar seu apelo a um público mais amplo, Lang admite: "Não conseguiremos alcançar a gama completa da sociedade se formos vistos como um projeto elitista. E precisamos reconhecer isso: no momento, os Verdes são percebidos como um projeto elitista como nunca antes".
Lang reconhece a agitação emocional de sua decisão de renunciar, compartilhando: "Sim, foi difícil. Eu dediquei minha vida a isso nos últimos anos. Esse passo foi difícil para mim".
Diante das eleições federais de 2025, Lang enfatiza a importância de manter o espírito de equipe dentro do Partido Verde em vez de priorizar um líder forte. Apesar dos rumores, ela nega qualquer pressão do Ministro da Economia, Habeck, para renunciar durante uma entrevista na TV, afirmando: "Eu tomo minhas próprias decisões".