Harris expressa eterna gratidão para com Biden.
Durante quatro dias, os apoiadores democratas em Chicago comemoraram novamente, fortalecendo seus esforços pela campanha presidencial. Surpreendentemente, a candidata Harris apareceu no palco inicialmente. Simultaneamente, milhares ficaram do lado de fora, protestando contra as políticas de Israel em Gaza e o apoio financeiro dos Estados Unidos.
A presença inesperada da Vice-Presidente Kamala Harris serviu como um chamado para a Convenção Democrática. A candidata à presidência buscou energizar os delegados para a batalha iminente contra seu oponente republicano, Donald Trump. Ela exortou: "Vamos nos manter firmes pelos valores que prezamos, e nunca esqueçamos, quando lutamos, vencemos!" Harris também elogiou o Presidente Joe Biden, expressando sua gratidão e reconhecendo sua "direção pioneira".
Sua visita inesperada deu o tom para o evento de quatro dias em Chicago, destacando a unidade do partido e o compromisso em mobilizar todos os recursos para a luta pela reconquista da Casa Branca. Embora sua aparição não fizesse parte do plano inicial, ela havia inicialmente planejado se aliar ao Presidente Biden como a principal palestrante no primeiro dia.
Antes da Convenção, os democratas elegeram Tim Walz como companheiro de chapa de Harris para as eleições de novembro. Os delegados deram um voto meramente simbólico em homenagem a Walz, o Governador de Minnesota, como o número dois de Harris. Ambos foram oficialmente escolhidos antes da Convenção através de um voto virtual. O processo de seleção de candidatos acelerado foi impulsionado pelos prazos de impressão de cédulas em um estado específico, exigindo um procedimento de votação minimalista em Chicago. Outro voto simbólico para Harris estava planejado para as primeiras horas de quarta-feira.
Tim Walz estava programado para fazer um discurso significativo na Convenção na quinta-feira de manhã, com Harris prevista para seguir na sexta-feira de manhã. A aparição de Harris marcou o encerramento do encontro de quatro dias, com o objetivo de comemorar o duo e dar um impulso para o resto da campanha.
Antipatia em relação a Israel
A Convenção Democrática foi recebida por uma grande manifestação pró-palestina no início. Milhares participaram de uma marcha em direção ao local do evento, criticando as ações militares de Israel em Gaza e seu apoiador dos EUA. Muitos participantes acusaram Israel de cometer "genocídio" e implicaram os EUA pela participação através de sua parceria. Como partido do presidente em exercício, os democratas tinham uma responsabilidade especial.
A marcha ganhou força de vários grupos de apoio. A polícia estava visivelmente presente em grande número para manter a ordem. A CNN relatou, citando fontes policiais, que quatro pessoas foram presas após invadir uma barreira de segurança perto do local do evento.
As manifestações trouxeram à tona lembranças dos protestos anti-guerra em torno da Convenção Democrática de 1968 em Chicago, que ocorreu durante o auge do envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. O evento viu dezenas de milhares se juntarem às manifestações da cidade, levando a encontros violentos com a lei e deixando centenas feridos.
As manifestações contra as políticas de Israel em Gaza e o apoio financeiro dos Estados Unidos acrescentaram uma camada sem precedentes à Convenção Democrática. Apesar dessas manifestações, a Vice-Presidente Kamala Harris exortou os delegados a permanecer unidos e se concentrar em seus valores compartilhados, enfatizando sua capacidade de superar desafios.
Durante a Convenção, a Vice-Presidente Harris reconheceu a "direção pioneira" do Presidente Joe Biden e expressou sua gratidão pelo seu apoio, apesar da antipatia em relação ao papel dos Estados Unidos nas ações de Israel.