Famílias de reféns americanos não são convidadas para a receção de Hanukkah na Casa Branca
Ruby Chen, cujo filho Itay é um reservista desaparecido desde os ataques do grupo militante a Israel em 7 de outubro, disse que várias famílias de reféns americanos estiveram em Washington, DC, esta semana, e contactaram a Casa Branca pedindo para participar na receção, mas não foram convidadas.
Um porta-voz da Casa Branca não quis comentar.
A receção, organizada pelo Presidente Joe Biden e pela primeira-dama Jill Biden, celebra a quinta noite do Hanukkah. Segundo a Casa Branca, a receção contará com cerca de 800 convidados, incluindo sobreviventes do Holocausto, legisladores e vários líderes judeus.
Ainda há sete homens e uma mulher americanos desaparecidos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, segundo a Casa Branca. Quatro americanos - uma menina de 4 anos e três mulheres - foram libertados.
Após o fracasso das negociações formais sobre os reféns que estavam a decorrer em Doha, no Qatar, a administração Biden continua a manter contactos estreitos com os seus homólogos israelitas, qatarianos e egípcios sobre formas de libertar mais reféns, segundo as autoridades.
Desde o início da guerra, as famílias dos americanos desaparecidos tiveram a oportunidade de falar ou de se encontrar com o presidente, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, e a vice-presidente Kamala Harris.
Mas, como a CNN noticiou anteriormente, a aparente falta de progressos nesta frente está a alimentar a ansiedade das famílias. Algumas das famílias apelaram à Casa Branca para que considerasse a possibilidade de fazer um acordo paralelo com o Hamas, centrado apenas nos reféns americanos, e chegaram mesmo a lançar a ideia de excluir o governo israelita das negociações iniciais.
Várias famílias disseram à CNN que, apesar de se sentirem apoiadas pelo apoio da administração Biden até agora, o governo israelita, em contraste, tem estado minimamente envolvido.
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Fonte: edition.cnn.com