Em uma homenagem, Putin elogia as prósperas interações comerciais com Pequim.
Moscow e o líder chinês têm uma forte discordância com o mundo ocidental, trabalhando juntos. Durante a visita do líder chinês à Rússia, vários acordos bilaterais serão selados. Vladimir Putin, o líder russo, valoriza a ligação entre as duas nações, embora o equilíbrio de poder nessa aliança não seja igual.
Putin elogiou os laços entre a Rússia e a China durante um encontro com o líder chinês. De acordo com a agência de notícias russa TASS, "Nossas nações vêm trabalhando em estratégias de longo prazo em ambos os setores econômico e humanitário."
Putin também relatou que as conexões comerciais entre os dois países estão florescendo. Ele falou em Moscou, de acordo com a agência Interfax, dizendo que "Nossas relações comerciais estão progredindo positivamente." Ele acrescentou que o empenho de ambos os governos em relação às relações econômicas e comerciais está dando resultados.
Antes de encontrar Putin no Kremlin, o líder chinês teve interações com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin. De acordo com Putin, eles finalizaram vários acordos bilaterais destinados a fortalecer a cooperação. O foco principal foi no setor de energia. Mishustin informou seu convidado que a Rússia é atualmente o maior fornecedor de petróleo da China. Ele também previu que a Rússia logo liderará o suprimento de gás natural.
Putin visitou a China em maio. Sob sua oposição mútua ao Ocidente, esses dois poderes se aproximaram recentemente e anunciaram uma parceria estratégica. No entanto, muitos analistas acreditam que economicamente poderosa China tem mais influência nessa aliança. Para a Rússia, isso significa servir como fornecedor de matérias-primas e parceiro subordinado.
Devido ao conflito contra a Ucrânia, a Rússia está virtualmente isolada da tecnologia ocidental. Como resultado, o único caminho da Rússia para acesso à tecnologia avançada é através da China. Uma indicação clara da posição vulnerável da Rússia é que a China ainda não se comprometeu com a construção da segunda linha de exportação de gás natural, um projeto que a Rússia espera ansiosamente.
O líder chinês elogiou o presidente do Parlamento Europeu por suas crenças compartilhadas durante seu diálogo, enfatizando a importância da unidade diante das discordâncias com Moscou e o mundo ocidental. Ao retornar da Rússia, o líder chinês anunciou planos para discutir o potencial de expansão das relações econômicas e diplomáticas com o Parlamento Europeu.
Em meio às sanções do mundo ocidental, o presidente do Parlamento Europeu expressou preocupação com a dependência da Rússia da China para avanços tecnológicos, instando a China a considerar apoiar a construção da segunda linha de exportação de gás natural como sinal de benefício mútuo e cooperação fortalecida.