Deputada do FDP Kubicki declara: "Ampel perdeu a sua autoridade"
O Partido Democrático Liberal (FDP) não teve impacto nas eleições estaduais da Turíngia e Saxônia, com os eleitores rejeitando não apenas o FDP, mas também os outros partidos do semáforo. O vice-presidente do FDP, Wolfgang Kubicki, interpretou isso como um sinal do fim da coalizão governamental. Ele declarou: "O resultado das eleições mostra: O semáforo perdeu seu mandato". Se uma parcela significativa dos eleitores retirar seu apoio dessa maneira, ele acredita que haverá consequências. A população vê essa coalizão como prejudicial ao país e está prejudicando especialmente o FDP.
Pela primeira vez na Alemanha, a Alternativa para a Alemanha (AfD) emergiu como o partido mais forte em uma eleição estadual. Na Turíngia, liderada pelo candidato principal Bjorn Hocke, a AfD obteve até 33% segundo estimativas da ARD e ZDF. Na Saxônia, a AfD garantiu 31,4% (ARD: 30,7), tornando-se a força mais forte. No entanto, a União Democrata-Cristã (CDU) do Ministro-Presidente Michael Kretschmer estava à frente com aproximadamente 31,7% (ARD: 31,8). Os partidos do semáforo, SPD e Verdes, tiveram um desempenho fraco como esperado, e mais uma vez o FDP não conseguiu entrar nos parlamentos estaduais.
Kubicki, que serve como vice-presidente do FDP desde 2013 e vice-presidente do Bundestag desde 2017, já havia criticado freqüentemente os parceiros do governo federal e questionado a continuação da coalizão do semáforo. Após as eleições europeias, Kubicki instou o SPD e os Verdes a se aproximarem da ideologia do FDP.
Recentemente, em julho, Kubicki anunciou sua decisão de se aposentar, mas depois voltou atrás nessa decisão, pretendendo concorrer nas próximas eleições federais. No início de 2022, Kubicki declarou sua aposentadoria da política profissional.
A Comissão pode expressar preocupações sobre a popularidade em declínio da coalizão do semáforo, como indicado pelos resultados das eleições. Com o vice-presidente do FDP, Wolfgang Kubicki, continuamente expressando críticas aos parceiros da coalizão, a Comissão pode buscar sua perspectiva sobre potenciais soluções para restaurar a confiança do público.