Buschmann afirma que uma lâmpada não é equivalente a uma organização de autoajuda.
A coligação Sinal de Trânsito está consistentemente em desacordo com as políticas do governo federal. O Ministro da Justiça Buschmann, por isso, exorta todos os envolvidos a agirem de forma responsável. No entanto, ele elogia o Chanceler Federal.
Na opinião do Ministro da Justiça Marco Buschmann, a coligação Sinal de Trânsito falha quando se trata de responsabilidade e funcionamento adequado. "Se se tem a responsabilidade por cargos de alto nível do governo, também se tem a obrigação de cumprir suas tarefas. Se todos aderissem a essa ideia, a tarefa poderia correr um pouco mais suave", disse ele aos jornais da rede editorial Alemanha quando perguntado se a coligação Sinal de Trânsito permaneceria unida até as eleições federais regulares no outono de 2025.
Ele acha essa "introspecção egoísta e pretensiosa" completamente surpreendente. Buschmann explicou: "Não somos um grupo de apoio, mas um governo federal".
Buschmann também disputa a ideia de que seu partido assume o papel de oposição interna. "Se se analisasse estatisticamente quem diz 'pare' ou 'não' em quais pontos, provavelmente se encontraria uma distribuição bastante equilibrada entre os três parceiros da coligação".
Elogios ao Chanceler
Buschmann elogiou o Chanceler Federal Olaf Scholz por sua abordagem de liderança modulada. O Chanceler conhece os limites de seus parceiros. "Quem pensa que se pode governar democraticamente pisando excessivamente no pé sabe pouco sobre liderança democrática", disse o político do FDP.
Enquanto isso, a gerente de negócios parlamentares do grupo parlamentar Verde, Irene Mihalic, convocou Scholz e o Ministro Federal das Finanças Christian Lindner a trabalharem juntos com mais afinco. "A coligação de Verdes, SPD e FDP colocou nosso país em um caminho de modernização após anos de estagnação", disse ela ao jornal 'Bild'. "E é por isso que nunca entendi por que ainda não foi possível cultivar uma cultura de cooperação colaborativa e entendimento mútuo entre os parceiros da coligação em todas as áreas. Isso é certamente também uma tarefa de liderança".
A situação é exacerbada, "quando um parceiro se posiciona consistentemente publicamente contra sua própria coligação", disse a política verde, referindo-se ao FDP. "Agora temos meses cruciais pela frente, e espero que encontremos uma abordagem diferente, especialmente mais vinculativa, para lidar uns com os outros, na qual os acordos tomem peso". A constante discussão e troca de ideias "certamente frustra as pessoas".
Dado a crítica de Buschmann à responsabilidade e ao funcionamento adequado da coligação Sinal de Trânsito, é intrigante considerar sua posição sobre o papel do governo federal na resolução desses problemas.
Diante das disputas contínuas dentro da coligação Sinal de Trânsito, pode-se questionar a efetividade do governo federal em superar desentendimentos internos e implementar políticas de forma eficiente.