Biden garante bilhões para Zelensky, mas retém um pedido.
Os Estados Unidos estão intensificando sua assistência à Ucrânia em sua luta contra a Rússia, comprometendo-se com um adicional de um bilhão de dólares em ajuda e organizando uma cúpula na Alemanha no próximo mês. O presidente Joe Biden, durante uma reunião com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia sairá vitoriosa desse conflito. Biden evitou comentar sobre as aspirações de Zelensky para a autorização ocidental para atacar alvos no coração da Rússia.
"Rússia não vencerá, a Ucrânia vencerá", disse Biden ao receber Zelensky na Sala Oval da Casa Branca, "e estaremos ao seu lado a cada passo do caminho". Zelensky expressou gratidão por esse apoio. Além dos oito bilhões adicionais em ajuda, Biden também forneceu munição de maior alcance e convidou Zelensky para uma cúpula do Grupo de Contato da Ucrânia na Alemanha em outubro, a ser realizada por mais de 50 nações apoiadoras.
Restrições de Armas Continuam em Controvérsia
Durante seu diálogo com Biden, Zelensky apresentou sua estratégia para a vitória e pôr fim à guerra com a Rússia. Os detalhes dessa estratégia, que vêm sendo especulados há dias, ainda estão sendo mantidos em segredo. A Ucrânia vem pressionando seus aliados para lifts as restrições às armas ocidentais para lançar ofensivas contra alvos dentro da Rússia.
Até agora, os EUA têm sido hesitantes, temendo uma escalada que possa levar a um conflito total com a Rússia. Biden não comentou publicamente sobre esse assunto. Sua porta-voz, Karine Jean-Pierre, indicou que não há decisões ou anúncios esperados sobre essa questão durante a reunião com Zelensky. Outros países da OTAN, como o Reino Unido, a Alemanha e a Itália, também têm limites estritos no uso de suas armas contra alvos russos. No entanto, os EUA e o Reino Unido forneceram armas com o maior alcance à Ucrânia.
Harris Rejeita Propostas de "Rendição" de Trump
Após sua reunião com Biden, Zelensky encontrou-se com a candidata presidencial democrata e vice-presidente Kamala Harris, que reafirmou o apoio "inabalável" dos EUA. Harris afirmou que o povo ucraniano está defendendo-se contra um tirano. Ela condenou os pedidos de seu rival republicano, Donald Trump, para que a Ucrânia aceite rapidamente um acordo com a Rússia para pôr fim à guerra. Esses pedidos ecoam os mesmos apelos do presidente russo Vladimir Putin, afirmou Harris. "Que fique claro: Essas não são propostas de paz - são propostas de rendição".
Biden será sucedido por Harris ou Trump em janeiro. Trump é um crítico ferrenho da ajuda militar dos EUA à Ucrânia e acusa Zelensky de ter rejeitado um "acordo" com a Rússia para pôr fim à guerra. Se Trump vencer as eleições presidenciais em 5 de novembro, Ky