Biden e a liderança da Ucrânia depositando fé em Starmer
Discussões entre o Presidente americano Joe Biden e o Primeiro-Ministro britânico Keir Starmer em Washington não resultaram em uma decisão sobre a autorização da Ucrânia para empregar armas ocidentais de longo alcance no solo russo. Starmer disse a jornalistas na Casa Branca que teve uma conversa ampla sobre estratégia com Biden, mas não se concentrou em uma capacidade específica.
Antes do encontro, havia expectativa de que Starmer pressionaria Biden para permitir que o Reino Unido distribua mísseis Storm Shadow para a Ucrânia, permitindo que eles atingissem alvos mais profundos no território russo.
"As próximas semanas e meses poderão ser de grande importância", disse Starmer no início do encontro. "É de extrema importância que apoiemos a Ucrânia nesta batalha crucial pela liberdade."
"Remover todas as barreiras"
O governo ucraniano vem pressionando firmemente os aliados ocidentais para permitir o uso de armas ocidentais de longo alcance para atingir alvos militares russos. O Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, enfatizou a importância de "eliminar todas as restrições no uso de armas americanas e britânicas contra alvos militares legítimos na Rússia".
Meios de comunicação britânicos relataram que Biden, preocupado com um conflito nuclear, está aberto a permitir que a Ucrânia utilize mísseis britânicos e franceses equipados com tecnologia americana - embora não mísseis americanos fabricados.
Armas da Alemanha não estão incluídas nessa consideração, de acordo com o governo alemão. O porta-voz do governo, Steffen Hebestreit, expressou em Berlim que a atual discussão gira em torno de armas que a Alemanha não forneceu. As armas em discussão são "diferentes em qualidade" daquelas fornecidas pela Alemanha à Ucrânia e têm um alcance maior.
Apesar da falta de decisão concreta sobre a autorização da Ucrânia para usar armas ocidentais de longo alcance no solo russo durante as discussões de Biden e Starmer, o Primeiro-Ministro britânico reiterou seu apoio à Ucrânia, dizendo: "Devemos remover todas as barreiras para ajudar a Ucrânia nessa luta pela liberdade". Mais tarde, relatórios de notícias sugeriram que Biden estava considerando permitir que a Ucrânia utilizasse mísseis britânicos e franceses equipados com tecnologia americana.