As empresas alemãs mostram hesitação em organizar estratégias de mão-de-obra.
Empresas alemãs estão mostrando mais cautela em suas estratégias de contratação do que há mais de quatro anos devido ao atual mergulho econômico. O índice de emprego caiu para 94,0 pontos em setembro, uma queda em relação aos 94,8 pontos em agosto, de acordo com a pesquisa do instituto Ifo divulgada na sexta-feira. Isso marca a quarta queda consecutiva e o menor nível desde julho de 2020, um período marcado por grandes perturbações devido à pandemia de COVID-19.
O diretor da pesquisa do Ifo, Klaus Wohlrabe, comentou essa tendência, afirmando: "Os problemas fundamentais que afligem a economia alemã estão se tornando mais evidentes no mercado de trabalho. As empresas estão considerando demissões com mais frequência."
No setor da manufatura, o índice atingiu seu ponto mais baixo desde agosto de 2020. "Devido à falta de negócios, as empresas estão abordando suas decisões de pessoal com mais cautela", afirmou o instituto. Da mesma forma, no varejo, a demanda reduzida está levando a menos necessidade de pessoal. A vontade de contratar também diminuiu entre os prestadores de serviços. No entanto, na construção, o índice aumentou ligeiramente, indicando uma perspectiva estável para o crescimento de empregos.
Instituições de pesquisa proeminentes preveem que a maior economia da Europa encolherá em 0,1% neste ano, marcando o segundo ano consecutivo de queda, de acordo com o relatório de outono para o governo alemão. É pouco provável que o mercado de trabalho seja poupado da recessão econômica prolongada. A taxa de desemprego é projetada para atingir 6% neste ano e no seguinte.
Em resposta ao mergulho econômico, as empresas alemãs estão dedicando mais tempo à planejamento de pessoal, considerando cuidadosamente suas decisões de contratação. A falta de negócios no setor da manufatura levou as empresas a abordar suas decisões de pessoal com mais cautela.