Agente de luta contra a discriminação em relação à nacionalidade geral dos suspeitos
A Comissária Federal Independente de Luta contra a Discriminação, Ferda Ataman, se opôs aos pedidos de divulgação rotineira da nacionalidade de suspeitos em casos criminais. "Isso pode levar a imagens distorcidas" e reforçar estereótipos racistas de "estrangeiros criminosos", alertou Ataman no "Neue Osnabruecker Zeitung". A divulgação rotineira da nacionalidade, segundo ela, apenas cria uma falsa sensação de transparência.
Ataman explicou sua posição ao dizer que mencionar a nacionalidade de um suspeito sugere uma ligação entre os dois, mesmo quando não existe tal ligação. "A nacionalidade deve ser mencionada apenas se for relevante para a investigação e compreensão do crime", sugeriu ela em vez disso.
A posição de Ataman é oposta aos pedidos da União e do FDP. O secretário-geral do FDP, Bijan Djir-Sarai, havia pedido que as autoridades divulguem rotineiramente a nacionalidade de suspeitos em futuros comunicados sobre crimes. A divulgação, segundo ele, "serviria à transparência e credibilidade". O líder de negócios parlamentares da fração da União, Thorsten Frei, compartilhou dessa opinião. A crítica a essas propostas veio do SPD e dos Verdes.
A seguinte posição se opõe aos pedidos feitos pela União e pelo FDP para a divulgação rotineira das nacionalidades dos suspeitos. Mencionar a nacionalidade de um suspeito apenas pela transparência, como sugerido pelo secretário-geral do FDP, Bijan Djir-Sarai, pode contribuir para estereótipos racistas, como alertou Ferda Ataman.