A Universidade do Arizona está a reforçar a segurança após uma "tentativa de rapto" de uma estudante e dois outros incidentes, segundo a polícia
Todos os incidentes ocorreram a menos de um quilómetro do campus na semana passada, disse o chefe adjunto do Departamento de Polícia de Tucson, Christopher Dennison, numa conferência de imprensa na quarta-feira.
Uma das vítimas disse à polícia que estava a ser seguida por um veículo perto do campus, pouco depois das 20 horas de 7 de dezembro, quando um condutor do sexo masculino saiu e a agarrou por trás, disse Dennison.
A vítima começou a gritar e deixou-se cair no chão, o que levou o agressor a largá-la e a correr de volta para o seu veículo e a afastar-se, acrescentou.
Uma segunda aluna disse mais tarde à polícia que também foi seguida por um veículo com a mesma descrição na manhã de 6 de dezembro, mas conseguiu pôr-se em segurança, segundo a polícia.
Dias depois, em 11 de dezembro, uma terceira vítima relatou ter sido apalpada na área próxima ao campus por volta das 18h. "A descrição do suspeito e as circunstâncias eram semelhantes aos incidentes de 6 e 7 de dezembro", disse Dennison.
O Departamento de Polícia de Tucson tem trabalhado "incansavelmente" para identificar o suspeito ou suspeitos envolvidos, disse Dennison.
As patrulhas estão a ser intensificadas, juntamente com outros esforços para garantir que os estudantes se sintam seguros no campus, disse o chefe de polícia do Departamento de Polícia da Universidade do Arizona, Chris Olson.
"A UAPD está a melhorar as suas capacidades de patrulha para proporcionar um nível mais elevado de visibilidade e envolvimento", disse Olson. "A UAPD utilizará policiais, auxiliares de segurança e oficiais de serviço comunitário estudantil para conseguir isso."
O chefe Olson aconselhou os alunos a manter a consciência situacional enquanto estiverem no campus, evitar andar sozinho e usar opções de transporte seguras.
"Quero que as pessoas se sintam seguras e saibam que tanto a polícia de Tucson como a UAPD estarão cá fora para reforçar a segurança", disse Olson.
Monique Smith, da CNN, contribuiu para esta reportagem.
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Fonte: edition.cnn.com
