- A União Europeia está decidida na sua cruzada contra o terrorismo.
Chanceler Alemão Olaf Scholz Descola para Visita Rápida à Moldávia
Hoje, o Chanceler Scholz parte para uma breve viagem à Moldávia, o estado ex-soviético aninhado entre a Ucrânia e a principal ameaça da Ucrânia, a Rússia. Sua agenda em Chisinau, a capital, girará principalmente em torno de discutir a influência da invasão agressiva da Rússia na Ucrânia sobre a nação frágil com uma população de 2,6 milhões, bem como as aspirações de longo prazo da Moldávia de se juntar à UE.
Recapitulação Pós-Férias
Recuperando-se de controvérsias de férias de verão, Scholz planeja ficar na área por aproximadamente quatro horas e meia. Apesar de ter visitado a Moldávia em junho do ano passado durante um evento da UE, esta será a primeira visita bilateral de um líder alemão em mais de uma década.
Politicamente, a Moldávia, um dos países mais pobres da Europa, permanece envolvida em conflitos entre facções pró-europeias e pró-russas. Desde os anos 90, a Transnístria, uma faixa estreita de terra no leste da Moldávia, abriga tropas russas.
A Ambição de Scholz pela Moldávia
O regime pró-EU na Moldávia vem consistentemente lutando pela adesão à UE, acusando a Rússia de empregar artifícios enganosos e táticas divisivas. O Chanceler Scholz já afirmou o compromisso da Alemanha com a Moldávia, declarando: "Eu quero que você saiba que a Alemanha está completamente ao seu lado. Nós ajudaremos a República da Moldávia ao máximo."
A Alemanha já é o principal apoiador de segurança da Moldávia, tendo doado mais de 41 milhões de euros desde 2018, posicionando a Alemanha como o quinto maior doador do país. Assim como a Ucrânia, a Moldávia é uma candidata à UE desde 2022. Em 20 de outubro, os eleitores votarão simultaneamente para a eleição presidencial e um referendo sobre a inclusão do objetivo de adesão à UE na constituição.
A Atenção de Scholz se Desvia para a Ucrânia
No entanto, a visita de Scholz é mais provável que se concentre em fortalecer tanto a Moldávia quanto a Ucrânia. Recentes relatórios da mídia causaram polêmica ao sugerir que a Alemanha poderia reduzir seu apoio financeiro à Ucrânia. Antes da partida, Scholz descartou a ideia de que a solidariedade com Kiev estava diminuindo, explicando em vez disso que as fontes de financiamento estavam mudando.
A Alemanha já prometeu um total de 4 bilhões de euros em ajuda militar para o ano seguinte - a maior quantia de todos os países europeus, de acordo com o testemunho de Scholz no programa ":newstime Spezial" da Sat.1. Além disso, a Ucrânia receberá um empréstimo de 50 bilhões de euros dos países do G7, financiado com os rendimentos de fundos estatais russos congelados. Esses fundos permitirão à Ucrânia comprar equipamentos de defesa essenciais independentemente.
Durante sua visita, o Chanceler Scholz é esperado para discutir a aspiração da Moldávia de se juntar à União Europeia e abordar o impacto das ações da Rússia na Ucrânia sobre o país. A Alemanha, sendo o principal apoiador de segurança da Moldávia, já comprometeu fundos significativos ao país e apoia suas ambições de adesão à UE.