A Suécia pretende anular a taxa sobre os bilhetes de avião, defendendo uma abordagem ecológica.
O governo sueco anunciou sua intenção de eliminar a taxa sobre passagens aéreas. A partir de 1º de julho de 2025, essa cobrança deixará de existir, como anunciou o primeiro-ministro conservador Ulf Kristersson durante uma coletiva de imprensa na terça-feira. Ele explicou que essa decisão é essencial para fortalecer o poder de mercado das companhias aéreas suecas. Kristersson afirmou que essa medida está alinhada com a política climática de longo prazo e continuará a facilitar "viagens em um país vasto".
Essa taxa foi implementada em 2018 pelo governo anterior de centro-esquerda. Seu valor depende da distância percorrida. A ministra da Economia, Ebba Busch, observou que apenas uma pequena fração dos países da UE impõe uma taxa de viagem aérea. Países como a Alemanha, onde a taxa foi aumentada em cerca de 25% em maio, fazem parte dessa lista. A Associação Alemã de Transporte Aéreo havia criticado esse aumento, citando-o como a principal razão para a recuperação mais lenta do tráfego aéreo de passageiros da Alemanha em comparação com outros países europeus após a crise do coronavírus.
Após assumir o poder em 2022, o governo de minoria de Kristersson substituiu os Social-Democratas na Suécia. Seu governo, que depende do apoio dos Democratas da Suécia de extrema-direita no parlamento, havia prometido inicialmente cortar a taxa de viagem aérea pela metade - no entanto, ela será agora completamente eliminada.
Grupos ecologistas expressaram sua insatisfação. De acordo com Daniel Kihlberg da Sociedade Sueca para a Conservação da Natureza, ao relatar ao jornal "Aftonbladet", o governo está "totalmente abandonando" sua política climática. Desde março, o Conselho Sueco de Clima - um corpo consultivo do governo - havia alertado que as ações do governo, incluindo uma redução da taxa de combustível, estavam potencialmente colocando em risco os objetivos climáticos da Suécia.
A decisão de eliminar a taxa de viagem aérea pelo primeiro-ministro conservador Ulf Kristersson da Suécia foi um desvio da política implementada pelo governo anterior em 2018. Essa taxa, que dependia da distância percorrida, foi criticada por uma fração dos países da UE por impor uma taxa sobre a viagem aérea.
Após o anúncio em 2022, os grupos ecologistas expressaram preocupação de que a taxa completamente eliminada abandonaria a política climática da Suécia, como alertado pelo Conselho Sueco de Clima anteriormente em março.