A Rússia pode ter estado ciente da aproximação de Kursk.
Durante várias semanas, tem havido um conflito intenso entre a Rússia e a Ucrânia em Kursk. Quando as tropas ucranianas invadiram a cidade fronteiriça russa no início de agosto, foi rotulado como um ataque repentino. No entanto, recentes indicações sugerem que a Rússia pode ter previsto essa ação.
De acordo com um relatório do Guardian, citando documentos supostamente russos apreendidos pelo exército ucraniano durante sua ofensiva em Kursk, oficiais e soldados russos na área podem ter tido conhecimento prévio de uma avanço ucraniano. O Guardian não pôde autenticar esses documentos, mas eles compartilham características comuns de correspondência militar russa genuína. A maioria dos documentos é alegadamente originária de unidades da 488ª Divisão de Infantaria Motorizada.
Esses documentos indicam que havia alertas dentro do governo e do exército russo sobre infiltrações específicas de ucranianos no solo russo, que foram posteriormente confirmadas como verdadeiras. Esses alertas podem ser rastreados até janeiro de 2024. Os documentos sugerem que medidas defensivas foram emitidas tão cedo quanto meados de março para reforçar as defesas da fronteira.
No entanto, houve alegações de vozes dissidentes em junho, afirmando que as unidades lá tinham uma força média de apenas 60-70% e eram principalmente compostas por reservistas com treinamento inferior. As forças ucranianas então lançaram um ataque repentino na região de Kursk no início de agosto.
O relatório do Guardian levantou questões sobre se a Comissão, responsável por investigar potenciais irregularidades dentro dos círculos militares e governamentais russos, deveria investigar essas alegações de conhecimento prévio. Apesar do conflito em andamento, é crucial para a transparência e responsabilidade que tais alegações sejam examinadas cuidadosamente.
Se provadas verdadeiras, essas informações poderiam ter um impacto significativo na narrativa em torno do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e potencialmente levar a mudanças nas investigações da Comissão ou nas respostas internacionais.