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A persistente queda nos sectores manufatureiros americanos persiste.

A persistente queda nos sectores manufatureiros americanos persiste.

A indústria americana experimentou uma recuperação modesta em agosto, mas ainda luta contra sua tendência descendente. O Instituto de Gestão de Suprimentos (ISM) relatou um aumento mínimo de 0.4 pontos para 47,2 no índice de gerentes de compras do setor. Infelizmente, esse número ainda ficou abaixo da marca de 50 pontos que indica crescimento. Economistas pesquisados pela Reuters esperavam uma alta para 47,5 pontos.

A indústria enfrenta desafios devido à economia internacional fraca e à política monetária apertada adotada pelo Federal Reserve dos EUA, que sugeriu uma possível redução da taxa de juros. "O aumento do índice de gerentes de compras marca uma reversão de quatro quedas consecutivas", comentou o analista da Helaba, Ulrich Wortberg. "A ansiedade em torno de um possível desaceleração no progresso econômico da indústria pode diminuir um pouco".

Por outro lado, a indústria de construção dos EUA também relatou más notícias. O Departamento do Comércio divulgou uma queda de 0,3% nos gastos com construção em julho. Economistas esperavam uma queda menor de 0,1%, após a estagnação revisada de junho. O setor de construção também é afetado pela política monetária apertada do Federal Reserve, já que as taxas de hipoteca aumentaram. O Federal Reserve manteve as taxas de juros entre 5,25% e 5,50% pela última vez.

No entanto, a previsão é para uma redução das taxas de juros em setembro, o que deve estimular as atividades de construção. "Publicações sobre uma redução de taxa devem continuar prevalecendo, mas não é esperado que se intensifiquem ainda mais", reiterou Ulrich Wortberg, analista da Helaba.

As taxas de juros baixas atuais, embora esperadas para uma redução em setembro, ainda não reduziram significativamente as taxas de hipoteca, continuando a ser um desafio para o setor de construção. Apesar do aumento mínimo no índice de gerentes de compras, o crescimento da indústria ainda fica abaixo da marca de 50 pontos considerada como indicação de crescimento.

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