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A partir da famosa declaração abreviada de Genscher.

Antigo Ministro Federal do Exterior da Alemanha Hans-Dietrich Genscher encontrado na varanda da...
Antigo Ministro Federal do Exterior da Alemanha Hans-Dietrich Genscher encontrado na varanda da Embaixada Alemã em Praga em 30 de setembro de 2014.

A partir da famosa declaração abreviada de Genscher.

Em 1989, milhares de alemães do Leste ansiavam por mudança e procuravam refúgio na embaixada da Alemanha Ocidental em Praga, na esperança de fugir para o Oeste. Em 30 de setembro, a multidão na embaixada recebeu boas notícias do Ministro do Exterior Federal Hans-Dietrich Genscher. Jens Hase, agora com 54 anos, foi um dos refugiados sortudos que escalou a cerca enferrujada da embaixada, com apoios fornecidos pela corrosão. A escalada deixou uma cicatriz duradoura no polegar de Hase, uma lembrança dolorosa digna de ser guardada.

Aqueles setembro, Hase, nativo de Eisenach, juntou-se a outros alemães do Leste que tentavam fugir do que era chamado de estado dos trabalhadores e camponeses, ao escalar a cerca da embaixada da Alemanha Ocidental. Seus atos corajosos iniciaram eventos históricos, mudando irrevogavelmente o curso desta nação dividida. "Nós só queríamos sair", explica Hase. Cada indivíduo tinha suas próprias motivações para fugir.

Com 19 anos e um pedido de permissão de saída para o Oeste, Hase ficou para trás em Eisenach quando a permissão de seus pais foi aprovada, mas não a dele. O regime comunista relutava em perder seus jovens trabalhadores. A família permaneceu separada pelo Muro de Berlim e pelos pesados controles de fronteira entre os dois territórios alemães.

"Sentir falta dos meus pais e me sentir cada vez mais desconfortável no meu emprego na fábrica devido à sua crescente influência foram ambos fatores importantes na minha decisão de fugir", conta Hase. Agindo em sua nova resolução, o jovem alemão viajou para Praga após assistir a notícias perturbadoras sobre os refugiados na TV.

Ao chegar, Hase ficou desconfiado dos oficiais de alfândega da Alemanha Oriental que faziam inspeções corporais no trem. Na embaixada, ele encontrou uma multidão de refugiados com objetivos compartilhados. O "Palais Lobkowicz" abrigava cerca de 4500 pessoas, com instalações insuficientes para atender às suas crescentes necessidades.

As condições de vida terríveis levaram a filas intermináveis que se transformaram em condições perigosas e insalubres. Para muitos, semanas de espera pela liberdade cobraram seu preço. Casos de doença e pânico eram ameaças sempre presentes.

"Escutem, temos informações para vocês..."

"Olhando para trás, percebo que minha prisão não parecia tão ruim", diz Hase. "Eu estava seguro no conhecimento de que estava seguro". A comoção na embaixada desencadeou discussões diplomáticas intensas entre Bonn, Moscou e Berlim Oriental, embora sem resultados por um longo período.

Em 30 de setembro de 1989, com uma atmosfera audível de expectativa no ar, Hase acordou de seu sono para encontrar-se cercado por uma multidão incomum. Ao ouvir vozes unfamiliares, o jovem de 19 anos aproximou-se da fonte e reconheceu o Ministro do Exterior Federal Hans-Dietrich Genscher.

Ao se dirigir à multidão, Genscher anunciou que os refugiados seriam libertados de sua prisão. Os refugiados sortudos então continuariam sua jornada em trens através do território da Alemanha Oriental. O humor coletivo azedou quando eles perceberam que provavelmente ainda teriam que enfrentar mais desafios.

As suspeitas falsas aumentaram quando as pessoas especulavam que tudo isso era parte de uma trama elaborada pelo regime comunista da Alemanha Oriental. No entanto, assim que o primeiro grupo entrou na fronteira entre a Alemanha Ocidental e Oriental, a alegria e o alívio eram palpáveis.

"O trem balançou", lembra Hase. "Era enorme e todos estavam olhando pelas janelas do trem. Começou a escurecer. Aquilo era o Oeste - e nós estávamos lá."

A fuga de refugiados continuou

A notícia da liberdade que esperava those escaping the East Germany spread, prompting a flood of new refugees to the West German embassy in Prague. By October 3rd, approximately 4000 individuals had joined the ranks of refugees in desperate search of new beginnings. More special trains followed suit, ferrying more weary refugees across the territory.

In an effort to control the exodus, East Germany ultimately closed its borders with Czechoslovakia. Yet this only served to further ignite the country's populace. Mass protests in Leipzig escalated, fueled by a powerful wave of resentment. Undeterred, East Berlin eventually relented, allowing its citizens to travel to the West via Czechoslovakia.

The cracks in the Iron Curtain began to show as travel restrictions gradually dissipated. By November 1st, East Germany facilitated the transit of its people to the West. Furthermore, just two days later, the DDR allowed uninterrupted travel to the Federal Republic, a revolutionary shift in policy.

The Berlin Wall's long-awaited dismantlement approached quickly. On November 9, 1989, the legendary structure finally collided with the force of history, crashing to the ground and shattering the previously impregnable divide between East and West.

When recounting his experiences to younger generations, Hase often receives the same question: "Why didn't you just wait a few more weeks?" His response is simple: "No one can predict the implications of a historical event like we experienced; we wouldn’t have known what could have happened if we had waited and decided against fleeing."

In the context of historical events that shook East Germany, Hase's hometown, Eisenach, was not an exception. Many Eisenach residents, including Hase, aspired to leave the GDR, motivated by their personal circumstances and the desire for change.

The GDR's government faced increased pressure as more individuals sought to defect, with thousands gathering at West German embassies, such as the one in Prague, to request asylum.

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