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A ofensiva de Kursk aumenta a reputação de Syrsky, ganhando-lhe o apelido de "Aceiteiro"

Líder militar ucraniano Oleksandr Syrskyi visita uma instituição militar em Moscou.
Líder militar ucraniano Oleksandr Syrskyi visita uma instituição militar em Moscou.

A ofensiva de Kursk aumenta a reputação de Syrsky, ganhando-lhe o apelido de "Aceiteiro"

No texto a seguir, trata-se de um conflito em andamento entre Ucrânia e Rússia, onde Oleksandr Syrskyj tem um papel significativo em duas das maiores derrotas da Rússia. Apesar das baixas pesadas, seus sucessos militares lhe renderam uma reputação negativa, havendo até mesmo rumores sobre sua demissão. No entanto, isso mudou drasticamente em 6 de agosto.

Syrskyj, que tem origem russa e ainda tem família residindo lá, agora lidera o avanço do exército ucraniano na região de Kursk, na fronteira russa. Esta é a maior ofensiva estrangeira no solo russo desde a Segunda Guerra Mundial, trazendo nova esperança aos ucranianos e transformando o general de 59 anos, Syrskyj, em uma figura popular. Recentemente, havia rumores sobre sua remoção. Nomeado chefe do exército em fevereiro, ele não desfrutava exatamente de uma boa reputação.

Mas tudo mudou drasticamente em 6 de agosto, quando as tropas de Syrskyj cruzaram inesperadamente a fronteira russa, capturando mais de 1.250 quilômetros quadrados de território inimigo e várias cidades russas. Após meses de reveses militares, esse ataque bem-sucedido gerou reações quase eufóricas entre os ucranianos e colocou Syrskyj sob os holofotes. Um alto funcionário de segurança ucraniano o elogiou, afirmando que "sua capacidade de planejar e executar essa operação em circunstâncias desafiadoras demonstra que ele é uma figura militar significativa".

Os familiares de Syrskyj estão na Rússia

Assim como muitos oficiais militares de alta patente de sua geração, Syrskyj foi treinado na União Soviética. Nasceu em 1965 na região de Vladimir, a nordeste de Moscou, e estudou na Academia Militar Frunze, em Moscou. Após ser enviado para a Ucrânia nos anos 80, que fazia parte da União Soviética na época, Syrskyj decidiu ficar na Ucrânia após o colapso da URSS. Serviu no exército ucraniano, aperfeiçoou seus estudos na Universidade de Defesa Nacional em Kyiv e ocupou posições militares prestigiadas. Trinta anos depois, as habilidades linguísticas de Syrskyj não são perfeitas, e seus pais e irmão ainda residem na Rússia.

Quando Syrskyj assumiu o comando do exército em fevereiro, a agência de notícias russa TASS abordou seu irmão Oleg em busca de comentários. Oleg compartilhou que não tinha contato com Syrskyj e não sabia nada sobre ele. A mãe de Syrskyj, Ljudmila, é relatada como tendo apoiado postagens pró-russas nas redes sociais. Um meme popular brincou sobre a motivação de Syrskyj para o ataque à Rússia ser voltar para casa. Esta última ofensiva não é a primeira vez que Syrskyj tem um papel decisivo no conflito contra os agressores russos: ele teve um papel significativo na defesa de Kyiv no início da invasão russa em fevereiro de 2022, frustrando os planos russos de subjugar a Ucrânia em poucos dias.

"Ele não gosta nada desse apelido"

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky agraciou Syrskyj com o título de "Herói da Ucrânia", a maior honraria militar do país, em reconhecimento à sua "coragem pessoal" e "contribuição significativa para a defesa da soberania e integridade territorial da Ucrânia". No outono de 2022, Syrskyj deu outro golpe humilhante à Rússia ao expulsá-la da região de Kharkiv, no nordeste. O analista político ucraniano Volodymyr Fesenko vê semelhanças entre essa ofensiva e a atual na região de Kursk: ambas foram "operações militares rápidas, inesperadas e in

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