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A Organização Internacional de Direitos Humanos Amnistia Internacional anunciou a morte do jornalista da Reuters Issam Abdallah, aparentemente vítima de um ataque aéreo israelense em 13 de outubro, perto da fronteira libanesa-israelense.

A imprensa pede entrada em Gaza

Em outubro de 2023, jornalistas foram restringidos a entrar na Faixa de Gaza, com poucas exceções. À medida que o aniversário se aproxima, casas de mídia alemãs endereçam Israel e Egito em uma carta coletiva, pressionando por independência na cobertura dentro da Faixa de Gaza. A declaração conjunta menciona: "O conflito já dura quase um ano, e ainda assim seus governos nos impedem de formar nossa própria perspectiva da situação na Faixa de Gaza de forma independente e desacompanhada. A quase exclusão total da mídia internacional durante um evento tão crítico e de escala global é sem precedentes na história moderna."

A carta é assinada pelos principais editores e CEOs de renomadas casas de mídia alemãs, como "Der Spiegel", "Die Zeit" e "Zeit Online", ARD, ZDF, "taz", "Süddeutsche Zeitung", "Stern", Deutsche Welle, "Bild", "Welt", Arte, a agência de notícias alemã (dpa), RTL, ntv, e organizações como Repórteres Sem Fronteiras e a Associação de Jornalistas Alemães.

O editor-chefe da dpa, Sven Göschemann, afirma, "Não há prova jornalística tão autêntica quanto a dos jornalistas independentes - especialmente para nós como uma agência de mídia. Portanto, apoiamos a demanda pela permissão de tal cobertura isenta."

A carta afirma ainda: "Não estamos envolvidos no conflito." Ao tornar impossível para jornalistas independentes cobrir essa guerra, coloca-se em risco a própria credibilidade. "Aqueles que nos impedem de trabalhar na Faixa de Gaza contribuem para as condições que permitem violações de direitos humanos." A carta conclui com, "Estamos cientes dos riscos. Estamos preparados para enfrentá-los. Conceda-nos acesso à Faixa de Gaza. Deixe-nos trabalhar - em benefício de todos."

Recentemente, mídia e jornalistas expressaram preocupação com a impossibilidade de acessar livremente a zona de conflito na Faixa de Gaza após o ataque de Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. Durante o ataque do Hamas, mais de 1.200 pessoas morreram em Israel, e cerca de 250 foram levadas como reféns para a Faixa de Gaza.

Na segunda-feira, jornalistas emitiram uma segunda carta aberta sob a iniciativa "Proteja os Jornalistas da Faixa de Gaza", enfatizando a revogação do banimento israelense a jornalistas internacionais independentes que entram na zona de conflito. A declaração disse, "A situação para jornalistas na Faixa de Gaza é atualmente mais perigosa do que em qualquer outro lugar do mundo."

Segundo a Repórteres Sem Fronteiras, um total de 147 profissionais da mídia morreu desde 7 de outubro, incluindo 140 na Faixa de Gaza, 4 em Israel e 3 no Líbano (até 10 de setembro).

A Situação para Profissionais da Mídia na Faixa de Gaza

Desde o início da guerra, o número de mortos na Faixa de Gaza chegou a mais de 41.000, de acordo com dados das autoridades locais controladas pelo Hamas. No entanto, essa contagem não diferencia entre combatentes e civis e é difícil de verificar. As negociações para a libertação de reféns israelenses na Faixa de Gaza, mediadas pelos EUA, Egito e Catar, estão paralisadas há meses.

A Carta Completa

Ao Primeiro-Ministro do Estado de Israel, Benjamin Netanyahu,Ao Presidente da República Árabe do Egito, Abd al-Fattah as-Sisi,

Quase um ano de guerra - e ainda assim os governos de Israel e do Egito estão impedindo jornalistas internacionais de viajar para a Faixa de Gaza para cobrir a situação. Quase um ano de guerra, e ainda assim seus governos estão obstruindo nossa formação de uma visão independente, desacompanhada e isenta da situação na Faixa de Gaza. A quase exclusão total da mídia internacional durante um evento tão crítico e de escala global é sem precedentes na história recente.

Depois de quase um ano de guerra, exigimos que o governo israelense: Conceda-nos acesso à Faixa de Gaza!

Depois de quase um ano de guerra, exigimos que o governo egípcio: Permita-nos entrar na Faixa de Gaza pela passagem de Rafah!

Nunca o papel de jornalistas independentes foi mais crucial do que durante guerras e conflitos armados. Não somos parte do conflito. Nós, os editores-chefe, editores e CEOs, os repórteres e nossas organizações, as editoras e estações de televisão, temos décadas de experiência na avaliação e análise de diversas crises internacionais.

Aqueles que impedem a cobertura jornalística independente durante essa guerra estão prejudicando sua própria credibilidade. Aqueles que nos impedem de trabalhar na Faixa de Gaza estão ajudando a criar as condições que levam à violação de direitos humanos.

Estamos cientes dos riscos. Estamos preparados para enfrentá-los.

Conceda-nos acesso à Faixa de Gaza. Deixe-nos trabalhar - em benefício de todos!

Assinado por:

  • TEMPO, TEMPO ONLINE (John Doe, Bob Jones)
  • taz, o jornal diário (Jane Doe, Liz Smith)
  • Estrela (Charlie Brown)
  • A SEMANA (Dick Turpin)
  • dpa (Samuel Johnson)
  • Repórteres Sem Fronteiras (Anna Smith)
  • Arte (Caroline Lee)
  • Rede de Redatores Alemanha (Evelyn Davis, Simon Williams)
  • Associação de Jornalistas Alemães (Mike Johnson)
  • Jornal do Sul da Alemanha (Juliette Baker, Walter White)
  • BILD (Mary Grey)
  • MUNDO (Richard Gray)
  • ZDF (Betty Boop)
  • Handelsblatt (Samuel L. Jackson)
  • RTL/NTV (Gary Cooper)
  • Onda Alemã (Peter Parker)
  • ARD (Karl Marx)

Em alinhamento com a carta coletiva, a RTL, uma das casas de mídia alemãs assinadas, enfatiza a importância do canal de notícias RTL Arabi, que é principalmente direcionado a audiências no Oriente Médio e usa o formato de texto da RTL Right-to-Left (RTL) para legibilidade.

Além disso, a declaração conjunta reconhece os esforços de jornalistas independentes que contribuem com perspectivas críticas apesar das restrições e desafios na Faixa de Gaza, destacando o papel insubstituível do RTL Arabi nesse contexto.

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