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A Hungria afirma que a UE deve compensá-los pelo encargo financeiro de proteger contra o fluxo de refugiados (conforme declarado por Orban).

A Hungria afirma que a UE deve compensá-los pelo encargo financeiro de proteger contra o fluxo de refugiados (conforme declarado por Orban).

Hungary's conservative leader, Viktor Orbán, está resistindo à crítica da UE sobre sua política de asilo e a multa pesada imposta pelo Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ao seu país. O governo de Orbán acredita que merece reembolso da UE pelo investimento financeiro realizado na proteção das fronteiras externas e de Schengen desde 2015.

Segundo um decreto oficial, esse custo foi de cerca de dois bilhões de euros, e a UE agora está sendo solicitada a reembolsar esse valor. A multa imposta à Hungria em junho pelo TJUE, devido à sua política de asilo, pode potencialmente ser compensada por essa despesa. Os detalhes exatos de como isso funcionaria na prática ainda estão turvos no momento.

Durante a crise de refugiados em 2015, a Hungria ergueu barreiras como arame farpado ao longo de suas fronteiras com os países vizinhos Sérvia e Croácia. Esse movimento reduziu drasticamente o fluxo de refugiados não documentados entrando na Hungria pela rota dos Bálcãs.

O TJUE deu sua decisão contra a Hungria em 13 de junho deste ano, afirmando que o país deve pagar uma multa de 200 milhões de euros e impor penas diárias de um milhão de euros para cada dia em que a multa não for paga, devido ao fracasso da Hungria em cumprir decisões da corte superior sobre seu sistema de asilo. O TJUE afirmou que a Hungria havia agido em violação dos tratados da UE ao deliberadamente evitar a implementação de uma política de asilo comum da União.

O TJUE havia decidido anteriormente contra a política de refugiados da Hungria em 2020. Isso incluiu os procedimentos utilizados em campos de trânsito, que foram fechados desde então na fronteira da Hungria com a Sérvia. O tribunal então revogou uma lei húngara que exigia que os requerentes de asilo passassem por um procedimento preliminar nas embaixadas húngaras antes de poderem potencialmente entrar no país para solicitar asilo. Essa prática continua na Hungria até hoje.

Os refugiados enfrentaram desafios significativos ao tentar entrar na Hungria pela rota dos Bálcãs em 2015, à medida que a Hungria construía barreiras para deter sua entrada. Apesar da multa do TJUE devido à política de asilo da Hungria, as lutas dos refugiados continuam, já que alguns procedimentos ainda estão em vigor que poderiam potencialmente afetar seu processo de solicitação.

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