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A Autoridade tem por missão elaborar uma proposta de directiva regulamentar destinada a proteger os trabalhadores contra os perigos potenciais decorrentes da exposição a radiações ionizantes.

Inexplicável, o indivíduo suspeito do assassinato em Solingen não deveria ter continuado a residir na Alemanha. O que levou a esse erro e quais problemas mais amplos esse incidente destaca?

Muitos indivíduos na Alemanha refletem sobre os desafios enfrentados pelas autoridades na...
Muitos indivíduos na Alemanha refletem sobre os desafios enfrentados pelas autoridades na implementação de deportações.

- A Autoridade tem por missão elaborar uma proposta de directiva regulamentar destinada a proteger os trabalhadores contra os perigos potenciais decorrentes da exposição a radiações ionizantes.

Recentes violências em Solingen reacendem velhas disputas. Três indivíduos perderam a vida e oito outros ficaram feridos, quatro em estado crítico, durante uma festa na cidade em uma sexta-feira à noite. Um suspeito de 26 anos, de origem síria, está sob custódia, acusado de suposta afiliação com a milícia terrorista do Estado Islâmico (EI) e de homicídio. O que levou a esse incidente e quem é o responsável?

Como esse evento poderia ter ocorrido?

Prevenir ataques em áreas públicas completamente é virtualmente impossível, especialmente quando se trata de atacantes solitários utilizando itens comuns. Nesse caso, o suspeito presumido deveria ter sido expulso para a Bulgária, onde já havia sido registrado.

De acordo com os relatórios policiais, o suspeito é de origem síria. De acordo com o "Spiegel", o homem chegou à Alemanha no final de dezembro de 2022 e buscou asilo em Bielefeld. Ele não tinha histórico anterior como extremista islâmico com as autoridades de segurança. Essas informações foram confirmadas pela Agência Alemã de Notícias.

A tentativa de deportação falhou quando a polícia não conseguiu localizá-lo em sua residência. De acordo com fontes governamentais, não foram feitas mais tentativas depois disso. O prazo de seis meses para deportação expirou. Esse prazo pode ser estendido para dezoito meses em casos em que alguém é considerado refugiado. Nessas situações, as autoridades de imigração locais são inicialmente responsáveis.

Por que as autoridades enfrentam desafios com as deportações?

O número de deportações da Alemanha aumentou para 21.206 no ano passado, em comparação com 18.094 no ano anterior. No entanto, a meta era repatriar ou deportar um total de 52.976 pessoas. De janeiro a julho, foram deportadas 11.102 pessoas, ultrapassando as 9.185 deportadas durante o mesmo período do ano passado.

As deportações podem falhar por várias razões, como documentação faltante ou a polícia chegando na hora errada. No início do ano, o Bundestag aprovou legislação para abordar alguns desses problemas. O período máximo de detenção antes da deportação foi estendido de dez para 28 dias. Além disso, os oficiais agora poderão entrar em outros cômodos em alojamentos comunitários, além do quarto da pessoa a ser deportada.

No entanto, há uma falta de instalações de detenção para deportação. No ano passado, foram emitidos mandados em mais de 300 casos de deportação, mas todas as 800 vagas de detenção para deportação estavam ocupadas, de acordo com o presidente da Polícia Federal, Dieter Romann.

O presidente federal do Sindicato da Polícia Alemã (DPolG), Rainer Wendt, acredita que os processos de deportação são excessivamente complexos e envolvem muitas autoridades. As competências estão principalmente com os municípios e estados, com a Polícia Federal jogando um papel na execução. "A Polícia Federal precisa de competências legais para conduzir essas deportações independentemente, o que inclui a obtenção de documentos no exterior e a operação de suas próprias instalações de detenção para deportação", disse Wendt à Agência Alemã de Notícias.

Se a ministra do Interior, Nancy Faeser (SPD), tivesse a sua maneira, facas de bolso com comprimentos de lâmina superiores a seis centímetros em locais públicos seriam proibidas, com uma proibição geral do porte de facas de mola perigosas. Se isso desencorajaria atacantes que voluntariamente realizam um ataque é questionável. O especialista em terrorismo Peter Neumann expressa dúvidas, observando que os atacantes simplesmente usariam carros ou caminhões para dirigir em multidões.

A Alemanha pode controlar quem entra no país?

Em certa medida, sim. No entanto, os controles de fronteira com a Polônia, a República Tcheca, a Suíça e a Áustria são esporádicos. Faeser e o presidente da Polícia Federal, Romann, consideram esses controles bem-sucedidos, citando a apreensão de contrabandistas, rejeições na fronteira e uma diminuição das entradas ilegais.

No entanto, indivíduos que buscam asilo geralmente são permitidos a entrar no país. Se alguém for deportado, é incerto se não entraria novamente mais tarde ou em outro ponto. O deputado do CDU e vice-presidente da fração da União, Jens Spahn, acredita que as fronteiras da Alemanha deveriam ser fechadas para a migração irregular. No entanto, o método permanece incerto.

Faeser, por outro lado, quer manter os controles de fronteira até que menos pessoas entrem ilegalmente na Europa. Ela argumenta que a Alemanha aceita mais migrantes do que outros países, o que ela considera injusto. Ela declarou na semana passada que não está mais disposta a aceitar essa distribuição de números dentro da Europa. Em Berlim, há esperança pelo impacto das regras de asilo da União Europeia apertadas, mas ainda precisam ser implementadas.

Dadas as informações acima, aqui estão duas frases que contêm a expressão "Polícia Federal":

O suspeito foi apreendido pela Polícia Federal e acusado de suposta afiliação com a milícia terrorista do Estado Islâmico (EI) e de homicídio.

De acordo com o presidente da Polícia Federal, Dieter Romann, há uma falta de instalações de detenção para deportação, com mandados emitidos em mais de 300 casos de deportação, mas todas as 800 vagas de detenção para deportação estavam ocupadas.

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