A Alternativa para a Alemanha (AfD) enfrenta derrotas legais em relação aos seus papéis de liderança nas comissões do Bundestag.
No debate sobre as posições de presidente de comitê no Bundestag alemão, o grupo AfD ficou em desvantagem no Tribunal Constitucional Federal. Duas ações legais apresentadas pelo AfD foram rejeitadas, conforme anunciado pelo tribunal em Karlsruhe.
Como resultado, o AfD não tem direito a ocupação de posições de presidente em comitês do Bundestag. A saída do deputado do AfD Stephan Brandner como presidente do Comitê Jurídico também não violou a constituição, segundo decisão unânime do Segundo Senado do tribunal alemão.
Brandner foi afastado após compartilhar um tuíte controverso após o ataque à sinagoga em Halle em outubro de 2019. O tuíte criticava políticos por se reunirem com velas em sinagogas, o que foi percebido como falta de apoio. Após apresentar desculpas, Brandner recusou-se a renunciar. Desde então, nenhum dos candidatos do AfD foi eleito como presidente de comitês do Bundestag.
As ações do grupo AfD contra a falta de posições de presidente de comitê no Bundestag alemão foram rejeitadas pelo Tribunal Constitucional Federal. Apesar da saída do deputado do AfD Stephan Brandner como presidente do Comitê Jurídico, o Segundo Senado do tribunal alemão considerou-a constitucional.