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A administração polonesa pretende facilitar o processo de obtenção de um aborto.

Sugestão serve como ampla justificativa

No futuro, a administração federal visa aprimorar as medidas de proteção para mulheres grávidas,...
No futuro, a administração federal visa aprimorar as medidas de proteção para mulheres grávidas, defendendo seus direitos contra a oposição pró-vida.

A administração polonesa pretende facilitar o processo de obtenção de um aborto.

O governo polonês está planejando simplificar o processo para mulheres que procuram fazer um aborto por razões de saúde. O Ministério da Saúde deve emitir diretrizes para profissionais médicos na sexta-feira, permitindo que uma recomendação de um profissional, como um cardiologista ou psiquiatra, sirva como autorização suficiente para um aborto legal em uma clínica. Nesse cenário, o médico que realiza o procedimento não seria responsabilizado criminalmente.

A Ministra da Saúde, Izabela Leszczyna, afirmou que a maioria dos médicos e hospitais não cumpre as regulamentações que permitem abortos precoces com base em recomendação médica, geralmente buscando mais opiniões enquanto o tempo passa.

De acordo com a lei atual na Polônia, abortos são permitidos apenas se a gravidez for resultado de atos criminosos como estupro ou incesto, ou se colocar em risco a saúde ou a vida da mulher. Em todas as outras circunstâncias, profissionais médicos ou indivíduos que auxiliam em um aborto podem enfrentar até três anos de prisão. A mulher em si não é punida. Em 2020, um tribunal governado pelo antigo partido no poder, Lei e Justiça (PiS), revogou uma regra que permitia abortos devido a graves e irreparáveis ​​anomalias fetais, o que resultou em protestos em todo o país.

O atual governo, liderado pelo primeiro-ministro Donald Tusk, prometeu permitir abortos até a 12ª semana de gestação. No entanto, um projeto de lei relevante não conseguiu obter a maioria necessária no parlamento. Como resultado, o governo está procurando alternativas para facilitar o acesso aos abortos. "Se não podemos abrir as portas no parlamento, abriremos pequenas portas", declarou Tusk.

As novas diretrizes, quando implementadas, permitirão que os profissionais médicos usem suas recomendações, como as de um cardiologista ou psiquiatra, como autorização suficiente para abortos legais por razões de saúde, aumentando assim o acesso a esses procedimentos. Apesar das regulamentações permitirem abortos precoces com base em recomendação médica, muitos médicos e hospitais geralmente procuram mais opiniões, causando atrasos.

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