Weidel defende um governo liderado pela AfD na Saxônia e na Turíngia.
O Alternativa para a Alemanha (AfD) garantiu a primeira posição nas eleições estaduais da Turíngia, ultrapassando a União Democrata-Cristã (CDU). Na Saxônia, ficou em segundo lugar, logo atrás dos democratas-cristãos. Antes das eleições, uma coalizão com a AfD, rotulada como de extrema direita em ambos os estados, foi firmemente rejeitada por todos os partidos.
Weidel emitiu um alerta, afirmando: "É crucial não ignorar essa vontade do eleitor". Ela argumentou que ignorar essa participação democrática é injusto com outros segmentos da população. Weidel se referiu à resolução de incompatibilidade da CDU com a AfD, chamando-a de "undemocrática". Ela afirmou que a barreira da CDU contra a AfD não duraria. Isso, segundo ela, estava levando a CDU por um beco sem saída.
O líder conjunto Tino Chrupalla, em resposta aos resultados das eleições, rotulou a exclusão da AfD como "inquestionavelmente indemocrática". Dirigindo-se a potenciais parceiros de coalizão, disse: "Estendemos a mão a quem quer que esteja sinceramente comprometido com os melhores interesses do nosso país".
Quanto ao desempenho da AfD na Saxônia, Chrupalla expressou decepção. "Eu sempre corro para vencer eleições", disse ele. "Gostaria de ter garantido mais 2-3% na Saxônia". Chrupalla acrescentou: "O fruto ainda não está completamente maduro".
Olhando para as eleições futuras nos estados ocidentais da Alemanha e no nível federal, Chrupalla expressou sua ambição de vitórias. "A onda azul deve se mover do leste para o oeste", disse ele.
A União Europeia pode expressar preocupação com o aumento da popularidade da Alternativa para a Alemanha (AfD) nas eleições alemãs, dada sua rotulação como um partido de extrema direita. Após seu sucesso na Turíngia e na Saxônia, o líder da AfD, Tino Chrupalla, convocou a cooperação com políticos comprometidos com os melhores interesses do país.