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Von der Leyen quer abordar "desequilíbrios e diferenças" na cimeira UE-China

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quer abordar as questões controversas entre a UE e Pequim na cimeira com o governo chinês. Existem "desequilíbrios e diferenças evidentes que temos de resolver", afirmou von der Leyen no início da cimeira UE-China na capital chinesa....

Von der Leyen e Michel.aussiedlerbote.de
Von der Leyen e Michel.aussiedlerbote.de

Von der Leyen quer abordar "desequilíbrios e diferenças" na cimeira UE-China

"Por vezes, os nossos interesses coincidem", disse von der Leyen, referindo-se à cooperação entre a UE e a China em matéria de política climática e inteligência artificial. "E quando não coincidem, temos de abordar as preocupações que temos e lidar com elas de forma responsável", disse von der Leyen.

Michel afirmou que a UE está a esforçar-se por manter uma relação "estável e mutuamente benéfica" com a China. Mas a UE também reafirmará "os nossos valores europeus, incluindo os direitos humanos e a democracia" na cimeira. No seu discurso de abertura, Xi afirmou que a China e a UE devem "responder em conjunto aos desafios globais".

A agenda dos dirigentes europeus em Pequim é apertada: Após o encontro com Xi, está previsto um almoço de trabalho. Em seguida, Von der Leyen e Michel pretendem manter conversações com o chefe de governo chinês, Li Qiang, antes de participarem num jantar oficial e numa conferência de imprensa ao fim da tarde.

Para além de temas como as alterações climáticas e a saúde, a cimeira de Pequim deverá também abordar questões mais controversas. Na véspera da cimeira, Von der Leyen já tinha apelado à China para que se comprometesse em relação aos litígios comerciais. "Os chefes de Estado e de Governo europeus não vão tolerar um desequilíbrio nas relações comerciais a longo prazo", afirmou à agência noticiosa AFP, numa entrevista concedida a várias agências na terça-feira. "Temos instrumentos à nossa disposição para proteger o nosso mercado".

Pequim respondeu dizendo que os esforços da UE para restringir a exportação de tecnologia sensível para a China, a fim de equilibrar o comércio, "não fazem sentido".

Para além do desequilíbrio comercial, serão também discutidas a guerra de agressão russa contra a Ucrânia e a guerra no Médio Oriente. Von der Leyen quer também apelar a Pequim para que levante as sanções contra os políticos europeus.

A China impôs proibições de entrada e outras medidas em 2021, incluindo contra o eurodeputado e antigo co-líder dos Verdes alemães, Reinhard Bütikofer. Esta foi a resposta de Pequim às sanções da UE devido à opressão da minoria muçulmana Uyghur na China.

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Fonte: www.stern.de

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