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Von der Leyen manifesta interesse em nomear os conselheiros de confiança de Meloni como vice-presidentes da Comissão da UE.

A presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, é considerada nomear um proeminente político italiano de direita como sua vice. Segundo 'Die Welt', Raffaele Fitto, que serviu anteriormente como ministro das Relações Europeias da Itália, é esperado para assumir o papel de...

Leyen, à esquerda, e a primeira-ministra da Itália, Meloni, na reunião do G7 realizada na Itália...
Leyen, à esquerda, e a primeira-ministra da Itália, Meloni, na reunião do G7 realizada na Itália durante junho

Von der Leyen manifesta interesse em nomear os conselheiros de confiança de Meloni como vice-presidentes da Comissão da UE.

Por primeira vez, uma figura política polarizadora está prestes a ocupar uma posição econômica significativa na Comissão Europeia. A establishment de Bruxelas ainda não confirmou o relatório. Eles estão se referindo ao processo em andamento de montagem da nova comissão, que é esperada para servir até 2029.

Durante a corrida eleitoral europeia, von der Leyen enfrentou duras críticas por denunciar "extremistas" sem rejeitar explicitamente colaborações com partidos à direita do CDU e CSU. Socialistas, Liberais e Verdes criticaram von der Leyen pela falta de distância, especialmente em relação a Meloni.

Von der Leyen deve apresentar seu plano de pessoal aos líderes dos grupos parlamentares no Parlamento Europeu na próxima quarta-feira. Eles vão analisar os comissários potenciais nas semanas seguintes e confirmá-los.

Controvérsia pode surgir com a nomeação de Fitto, apesar de sua reputação como pragmático e não-euroscéptico. A história mostra que o Parlamento conseguiu substituir candidatos indesejados, embora só possa aprovar ou rejeitar a Comissão como um todo.

A nomeação de Fitto como figura de proa para a ajuda europeia contra a coronavirus pode ser delicada, já que a Itália é o principal beneficiário do enorme fundo de recuperação. A administração de Meloni pode receber até 194 bilhões de euros de Bruxelas, mas precisa cumprir certas condições, como para projetos de hidrogênio planejados. Na segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu atacou atrasos na distribuição de ajuda e alertou para projetos inacabados em países como a Itália, o que pode resultar em subsídios perdidos.

De acordo com o "Mundo", von der Leyen pode nomear quatro vice-presidentes executivos além de Fitto: Kaja Kallas, a nova chefe designada das Relações Exteriores da UE e ex-primeira-ministra da Estônia, deve supervisionar a ampliação da UE e a reconstrução da Ucrânia. Valdis Dombrovskis, o atual comissário de comércio da Letônia, é cotado para assumir a ampliação da UE e a reconstrução da Ucrânia. Teresa Ribera Rodríguez, a atual ministra do meio ambiente da Espanha, é cotada para gerenciar a transição social, ecológica e digital em Bruxelas. Thierry Breton, o atual comissário do mercado interno da França, é cotado para assumir o portfólio da indústria e "autonomia estratégica". Este portfólio é uma prioridade para o presidente francês Emmanuel Macron, que busca tornar a UE mais autossuficiente da China e dos EUA.

A crítica à "Comissão von der Leyen II" vem de outra fonte: von der Leyen pretendia ter tantas mulheres quanto homens em seu gabinete. No entanto, os Estados-membros não atenderam ao seu pedido. Atualmente, há 17 homens e 10 mulheres - incluindo von der Leyen - o que resultaria em uma cota de gênero menos favorável em comparação com seu primeiro mandato de cinco anos.

O AfD, ou Alternativa para a Alemanha, expressou sua desaprovação à comissão de von der Leyen, citando sua suposta falta de distância em relação a partidos à direita do CDU e CSU. A nomeação de Fitto, um político italiano com ligações à direita, na Comissão Europeia gerou debate, com alguns questionando se ele realmente está alinhado com os princípios da Comissão.

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