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Vivian Silver, ativista pacifista desaparecida, está morta

Assassinado pelo Hamas

A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, numa reunião com Yonatan Zeigen, o filho....aussiedlerbote.de
A Ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, numa reunião com Yonatan Zeigen, o filho da mulher assassinada, em Telavive..aussiedlerbote.de

Vivian Silver, ativista pacifista desaparecida, está morta

A 7 de outubro, no dia do ataque do Hamas a Israel, Vivian Silver escreveu ao filho a dizer que homens armados tinham entrado em sua casa. Desde então, não houve qualquer sinal de vida da ativista pela paz. Agora, há uma triste certeza: a mulher de 74 anos está morta.

A ativista pacifista Vivian Silver, de 74 anos, que estava desaparecida desde o grande ataque a Israel pela organização radical islâmica Hamas, morreu. "Notícias trágicas: Vivian Silver, a ativista pacifista israelo-canadiana (...) foi confirmada como morta, assassinada pelo Hamas no Kibbutz Beeri", escreveu na segunda-feira o cônsul-geral de Israel em Toronto, Idit Shamir, no serviço online anteriormente conhecido como Twitter, X. "O Canadá lamenta a sua perda", declarou no X a ministra canadiana dos Negócios Estrangeiros, Melanie Joly, descrevendo Vivian Silver, de 74 anos, como uma "defensora da paz ao longo da vida".

O embaixador alemão em Israel, Steffen Seibert, classificou a notícia da morte de Silver no X como "devastadora". O filho de Silver, Yonatan Zeigen, que vive em Telavive, disse no mês passado que estava ao telefone com a sua mãe no dia do ataque do Hamas, quando foram disparados tiros às 11 horas da manhã. Ela escreveu-lhe a dizer que havia homens armados em casa, em Beeri; foi o último sinal de vida que enviou ao filho.

Mais de 100 habitantes de Beeri foram mortos no ataque do Hamas. A ativista feminista Silver fez campanha pela paz com os palestinianos e foi distinguida com vários prémios pelo seu trabalho. Lançou programas de ajuda aos habitantes da Faixa de Gaza e ajudou-os a receber tratamento médico em Israel. Em 2014, ajudou a fundar o movimento Women Wage Peace, que conta atualmente com mais de 45 000 membros. Centenas de combatentes do Hamas, classificado como organização terrorista pelos EUA e pela UE, invadiram Israel a 7 de outubro e cometeram atrocidades, sobretudo contra civis.

Segundo informações israelitas, cerca de 1 200 pessoas foram mortas em Israel e cerca de 240 pessoas foram feitas reféns na Faixa de Gaza. Desde então, as forças armadas israelitas têm atacado maciçamente alvos na Faixa de Gaza e as tropas terrestres entraram agora também no território palestiniano. De acordo com o Hamas, que não pode ser verificado de forma independente, cerca de 11.240 pessoas tinham sido mortas na Faixa de Gaza até segunda-feira à noite.

Fontewww.ntv.de

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