Tribunal Constitucional anula parte da reforma eleitoral do "Ampel"
O tribunal foi abordado, entre outros, pela União e pela Esquerda, que poderiam ser particularmente afetados pelas mudanças (Processo 2 BvF 1/23, entre outros). A Esquerda se beneficiou da cláusula de mandato básico nas últimas eleições federais, que a coalizão "sinal verde" queria abolir. Essa cláusula garante que os partidos, mesmo não alcançando a barreira de cinco por cento, ainda podem ingressar no Bundestag com a força dos resultados de seus segundos votos, se vencerem pelo menos três mandatos diretos. A regulamentação continuará a vigorar nas próximas eleições federais, de acordo com a decisão de Karlsruhe.
O Tribunal Constitucional Federal confirmou as mudanças na cobertura dos segundos votos. Com a reforma, as cadeiras do Bundestag agora serão atribuídas exclusivamente com base nos segundos votos. Isso pode resultar em alguns candidatos diretos, apesar de terem vencido em suas circunscrições, não sendo mais representados no Bundestag - o que o Tribunal Constitucional Federal não objetou.
As mudanças na cobertura dos segundos votos afetam parcialmente a representação de candidatos diretos no Bundestag, já que as cadeiras agora serão atribuídas exclusivamente com base nesses votos. Apesar de terem vencido em suas circunscrições, alguns desses candidatos podem não ser representados se não atenderem aos novos critérios de atribuição.