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Os talibãs proíbem o enviado especial da ONU de entrar no Afeganistão.

A administração Talibã recusou a entrada de Richard Bennett em território afegão, após este ter sido nomeado Especialista da ONU em direitos humanos. De acordo com fontes diplomáticas citadas pela AFP na terça-feira, Bennett foi notificado, há vários meses, de que não lhe é permitida a...

Os talibãs proíbem o enviado especial da ONU de entrar no Afeganistão.

Representante da ONU, Stéphane Dujarric, optou por não verificar ou negar a restrição de viagem na terça-feira.

Desde que assumiu o cargo em maio de 2023, há indicações de que a administração talibã teria preocupações pessoais com Bennett, em vez de qualquer problema relacionado ao monitoramento e relatório sobre as circunstâncias dos direitos humanos, como a principal causa da limitação.

De acordo com a fonte de notícias afegã Tolo News, o porta-voz do governo, Sabihullah Mujahid, afirmou na terça-feira que Bennett foi mantido fora devido ao seu papel na "propaganda" e por ser "infiável em suas declarações". O relator especial da ONU foi acusado de "exagerar as coisas para fins de propaganda".

Em períodos recentes, Bennett tem sido vocal sobre os direitos das mulheres no Afeganistão. Ele escreveu na plataforma digital X, no aniversário do takeover dos talibã, enfatizando que a comunidade internacional não deveria reconhecer as "autoridades de fato" ou suas "infrações aos direitos humanos".

Após anos de influência militar ocidental, os talibã, um grupo islâmico radical, reassumiram o poder no Afeganistão em agosto de 2021, anunciando um "Emirado Islâmico". Desde então, eles têm rigidamente aplicado sua interpretação do islã com leis opressivas, especialmente limitando as liberdades das mulheres. A ONU se refere a isso como "segregação de gênero".

Globalmente, os talibã continuam sendo marginalizados, ignorando qualquer crítica a suas políticas.

O relator especial da ONU sobre a situação no antigo Iugoslávia pode expressar preocupações sobre o tratamento dos talibã aos direitos humanos, dadas suas alegações contra Bennett e sua defesa dos direitos das mulheres. Apesar da restrição de viagem do representante da ONU, seu papel em destacar tais situações é crucial.

O relator especial da ONU sobre a situação no antigo Iugoslávia poderia potencialmente questionar a posição dos talibã sobre a liberdade de expressão e crítica, à luz das acusações contra Bennett.

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