O sistema judicial venezuelano está a considerar a emissão de ordens de detenção contra o líder da oposição González Urrutia.
O indivíduo de 74 anos ignorou duas ligações das autoridades legais nas últimas duas semanas. Essas ligações foram motivadas pela suposta distribuição de figuras imprecisas das recentes eleições presidenciais de 28 de julho.
Após as eleições questionáveis, que também geraram críticas internacionais, o corpo eleitoral majoritariamente a favor do governo anunciou Nicolás Maduro como vencedor. No entanto, a oposição acredita firmemente na vitória de seu candidato e apresentou supostos dados que apoiam sua afirmação. González Urrutia foi visto pela última vez em público apenas dois dias após a eleição.
Enquanto isso, a UE anunciou que não reconheceria a reeleição de Maduro. O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, afirmou após uma reunião informal dos ministros das Relações Exteriores dos estados-membros na quinta-feira: "Maduro continua sendo o presidente 'na prática'. No entanto, não reconhecemos qualquer legitimidade democrática decorrente de resultados eleitorais que não podem ser autenticados."
O líder da oposição, desafiando a vitória de Maduro, pediu à comunidade internacional que reconhecesse a importância de validar os resultados das eleições. Enquanto isso, a comunidade internacional, incluindo a UE, expressou preocupação com a conduta do Presidente da República durante o processo eleitoral.