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O ministro da Justiça alemão Buschmann aconselha a não viajar à Rússia

Depois do intercâmbio de prisioneiros entre os estados ocidentais e a Rússia, o ministro federal da Justiça alemão Marco Buschmann (FDP) aconselha os alemães a nãoviajar para aquele país. 'Ninguém está seguro na Rússia há muito tempo. Eustrongmenteconселho contra visitar um país onde ninguém...

O ministro da Justiça alemão Buschmann aconselha a não viajar à Rússia

Eu acredito, no entanto, que a troca não aumentou o risco, afirmou Buschmann. "Sob Vladimir Putin, quase 40 jornalistas foram mortos. Centenas foram arbitrariamente presos", disse o político do FDP. "Não havia mais segurança neste país antes desta troca."

A Rússia e seu aliado Bielorrússia, de um lado, e a Alemanha, os EUA e três outros estados da OTAN, de outro, realizaram a troca de prisioneiros na última quinta-feira. A Rússia libertou 15 detidos, incluindo quatro com passaportes alemães.

A libertação de um alemão inicialmente condenado à morte na Bielorrússia, depois perdoado, também foi alcançada. De acordo com relatórios russos, em troca, oito prisioneiros russos, incluindo Vadim Krasikov, o assim chamado "assassino de Tiergarten" preso na Alemanha, e dois menores, filhos de dois dos libertados, foram levados para a Rússia. Foi a maior troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente desde a Guerra Fria.

Buschmann disse à "stern" que até o fim teve dúvidas se o lado russo cumpriria o acordo. "Nem mesmo quando o avião com os prisioneiros libertados pousou em Colónia/Bonn pudemos ter certeza", disse ele. Afinal, o FSB, serviço secreto da Rússia, costuma usar veneno "para destruir a vida ou a saúde das pessoas de forma mais perfida".

Após o pouso na Alemanha, os prisioneiros libertados foram examinados por médicos. "Isso foi minha grande preocupação pessoal: que a Rússia os tivesse envenenado antes da partida. Mas, segundo o que sabemos até agora, felizmente, não é o caso", acrescentou o político do FDP.

Buschmann também disse que não vê a troca de prisioneiros como um precedente. "Ninguém, incluindo Vladimir Putin, pode citar nossa decisão política aqui como um precedente", disse ele, rejeitando a crítica de que a Alemanha se deixou vulnerável a situações semelhantes no futuro ao libertar o assim chamado "assassino de Tiergarten". "Neste caso específico, acreditamos que os benefícios superavam os consideráveis contra-argumentos. Isso não cria vulnerabilidade."

O ministro federal da Justiça, Buschmann, expressou sua dúvida sobre o compromisso da Rússia com o acordo até que os prisioneiros libertados pousassem na Alemanha. Após a troca, ele enfatizou que o passado da Rússia em usar veneno contra críticos não deve ser uma preocupação.

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