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O kibutz Be'eri em Israel serviu como uma representação brutal da crueldade do Hamas.

Em certas áreas de Be'er eliminar, foram poucos os edifícios que ficaram intactos após os ataques dos militantes do Hamas em 7 de outubro.some indivíduos que sofreram naquele dia terrível de terror agora estão liderando iniciativas para reconstruir.

O kibutz Be'eri em Israel serviu como uma representação brutal da crueldade do Hamas.

Esta casa abriga a história de Be'eri, menciona Yarden Tzemach, um agricultor local e morador da comunidade israelense próxima a Gaza, que foi saqueada por militantes do Hamas não muito tempo atrás.

Dentro desta casa, vidas foram apagadas. Uma linhagem, composta por três jovens, foi abduzida daqui, ele revela.

Do lado de fora, entre os escombros do quintal, um veículo infantil com adesivos do Winnie the Pooh permanece, simbolizando as vidas despedaçadas que um dia floresceram aqui.

Em algumas áreas de Be'eri, poucas estruturas ficaram intactas. Mais de 100 de seus 1.100 habitantes foram massacrados, e outros 30 foram levados como reféns para Gaza em 7 de outubro.

Casas após casas foram queimadas ou reduzidas a ruínas, e um ano se passou, deixando esses restos como lembranças comoventes dos traumas persistentes. Cerca de 10 residentes da comunidade, amigos e vizinhos próximos, estão entre os mais de 100 israelenses suspeitos ainda mantidos como reféns.

Acordos para uma trégua e troca de reféns entre Israel e Hamas desmoronaram repetidamente devido à raiva e frustração dos parentes dos reféns.

Brinquedos para crianças são avistados entre os escombros no kibutz Be'eri, aproximadamente um ano após o assalto instigado pelo Hamas em 7 de outubro.

'A melhor recuperação é voltar para casa'

No edifício administrativo principal de Be'eri, duas grandes imagens aéreas estão penduradas lado a lado perto da entrada. Uma captura a kibutz em abril de 2023, revelando fileiras ordenadas de casas brancas imaculadas aninhadas em jardins verdejantes. A outra foto, tirada logo após o ataque de 7 de outubro, revela os mesmos edifícios queimados e demolidos durante a investida dos militantes.

“Eles mataram minha irmã ali”, comenta Amit Solvy, apontando para uma casa no mapa, cinco fileiras longe da cerca que cerca o kibutz.

Em outro lugar no edifício administrativo, dois cartazes estão afixados em uma janela - um exibindo os nomes e rostos dos residentes do kibutz que morreram, e outro listando aqueles que estão atualmente sendo mantidos como reféns.

Solvy, tesoureiro de Be'eri, um veterano soldado israelense que lutou na Guerra Árabe-Israelense de 1973, é um dos quase 100 habitantes que já voltaram. Apesar de sua perda pessoal, ele voltou para sua casa três meses atrás e agora está ajudando na revitalização de Be'eri, que era uma comunidade agrícola auto-sustentável.

Imagens revelam a transformação do Kibbutz Be'eri após o ataque de 7 de outubro, em contraste com seu estado anterior.

“Eu aconselhei todos que a melhor recuperação é voltar para casa. Isso, em minha opinião, é a melhor cura emocional”, diz Solvy.

Mas ele reconhece que nem todos os sobreviventes de Be'eri sentem o mesmo, estimando que cerca de 15% deles podem nunca mais voltar devido ao trauma e às lembranças assombrosas de 7 de outubro.

E, ele acrescenta, aqueles que querem voltar não podem fazer isso até que os trabalhos essenciais de reparo sejam concluídos e as casas sejam reconstruídas, um grande projeto de reforma que significa que levará pelo menos 2 anos, segundo Solvy, antes que a maioria dos residentes possa voltar para casa.

“Não há instalações para crianças, não há escolas, então as famílias não podem voltar ainda”, ele explica.

'Havia terroristas na minha casa'

Exposições penduradas no edifício administrativo central retratam os falecidos locais de Be'eri do incidente de 7 de outubro de um lado, e os dez reféns de Be'eri que ainda estão sendo mantidos em Gaza, que ainda não foram libertados, do outro.

O trabalho nas feridas físicas já começou, com maquinário pesado escavando um novo bairro para Be'eri. Novas casas, intocadas pelo ataque de 7 de outubro, são vistas como uma estratégia crucial para atrair a maioria de seus residentes de volta.

Ayelet Hakim, seu marido e seus filhos de 12 e 5 anos compartilham alojamento com outros sobreviventes de Be'eri em alojamentos temporários subsidiados pelo governo em outra comunidade, Hatzerim, a uma hora das terríveis lembranças de sua antiga casa.

“É um trauma, a ideia de voltar a morar em uma casa que foi ocupada por terroristas violentos”, diz Ayelet à CNN enquanto prepara o jantar em sua nova cozinha.

“Fiquei sentada em meu abrigo seguro lá por horas e horas, não sabendo o que estava acontecendo e sentindo minha vida, a vida de meu filho, em perigo, porque havia terroristas em minha casa”, ela conta.

Seu filho, Yehonatan, interrompe-a. “Eu quero voltar para Be'eri, para a casa onde costumava morar. Eu não me importo com o medo”, ele implora.

Taifeiro e nome do domiciliar Yarden Tzemach, residente em assentamento comunitário Be'eri, investiga a área de desenvolvimento onde ocorrem reformas.

“A casa, não. A comunidade, sim”, insiste Ayelet.

“O Kibutz Be'eri tem sido minha casa pelos últimos 56 anos. É onde eu quero morar”, ela declara.

Mas depois da devastação e destruição tão próximas de Gaza, muito precisa ser feito para assegurar aos residentes que eles estarão seguros.

Em julho, uma investigação interna das Forças de Defesa de Israel sobre os eventos de 7 de outubro encontrou que o Exército Israelense falhou em proteger os habitantes e estava inadequadamente preparado para o ataque do Hamas sem precedentes.

“Eu acho que será possível. No entanto, será um grande desafio e levará muito tempo para as pessoas sentirem-se seguras como eram antes de 7 de outubro”, comenta Tzemach, parado entre os escombros de seu bairro em Be'eri.

Perspectiva aérea ou visão de cima

“Você entende, uma vez que algo acontece, sempre há o medo de que possa acontecer novamente.”

O mundo aplaude a resiliência dos residentes de Be'eri enquanto eles reconstruem suas vidas após o ataque devastador. Apesar das cicatrizes físicas e emocionais, o chamado para voltar para casa se torna uma luz de esperança para muitos.

O mundo espera o dia em que Be'eri, que era uma comunidade agrícola auto-sustentável, volte a encontrar a paz e a tranquilidade, tornando-se um símbolo de resiliência e união diante da adversidade.

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