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O Irão afirma que o líder do Hamas foi morto por um projétil de curto alcance, contradizendo relatos de que era uma bomba escondida.

Irão afirmou que o assassinato do líder político de Hamas, Ismail Haniyeh, foi realizado por um 'projétil de curta distância' e uma 'explosão intensa'.

O IDF afirma que o vídeo mostra o ataque que matou o líder militar do Hamas. O IDF agora diz que...
O IDF afirma que o vídeo mostra o ataque que matou o líder militar do Hamas. O IDF agora diz que matou Mohammed Deif, chefe militar do Hamas em Gaza, em um ataque aéreo em julho. O IDF lançou um vídeo do ataque em Khan Yunis, na Faixa de Gaza. Pelo menos 90 palestinos foram relatadamente mortos no ataque que atingiu um campo de deslocamento, informou a CNN na época.

O Irão afirma que o líder do Hamas foi morto por um projétil de curto alcance, contradizendo relatos de que era uma bomba escondida.

Essa informação contradiz o que foi dito à CNN na quinta-feira, após uma fonte familiarizada com o assunto afirmar que Haniyeh foi morto por um dispositivo explosivo que havia sido oculto de forma sigilosa dentro da casa de hóspedes.

A morte do líder do Hamas aumentou ainda mais as tensões em um momento já volátil, levantando temores de que o conflito de Israel com o Hamas e seus aliados possa se desenvolver em uma guerra de múltiplas frentes no Oriente Médio.

O governo iraniano e o Hamas afirmam que Israel realizou o assassinato. Israel não confirmou nem negou sua participação.

No sábado, o Irã alertou que "vingança de sangue" pelo assassinato era "certa".

A Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) afirmou em um comunicado que o projétil de curto alcance que supostamente matou Haniyeh tinha uma ogiva de cerca de sete quilos, com base em "investigações e pesquisas conductedas".

A fonte da CNN, que havia sido informada sobre a operação, disse que uma bomba foi escondida há cerca de dois meses na casa de hóspedes onde Haniyeh era conhecido por ficar em Teerã, e detonada por controle remoto quando ele estava em seu quarto lá.

Oficiais dos EUA foram informados sobre a operação por oficiais israelenses apenas após o assassinato, disse a fonte.

"Essa ação foi planejada e executada pelo regime sionista com o apoio do governo criminoso americano", alegou a IRGC. O Irã chama Israel de regime sionista.

Israel "receberá uma resposta decisiva por esse crime", que é "um castigo severo" que virá em "um momento, lugar e forma apropriados", disse a IRGC.

O porta-voz-chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF), Almirante Daniel Hagari, disse na quinta-feira que Israel está em "alto alerta" para ambas as ações militares defensivas e ofensivas.

"As forças da IDF estão posicionadas no ar, no mar e em terra, e estão preparadas para todos os cenários, especialmente para planos ofensivos dentro do prazo imediato", disse Hagari.

A CNN procurou comentários do governo iraniano.

As tensões crescentes no Oriente Médio devido à morte de Haniyeh podem ter impactos mais amplos no cenário geopolítico mundial. A suposta participação de Israel no assassinato é um ponto de contenda nas relações internacionais, desencadeando fortes reações tanto do Irã quanto de seus aliados.

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