O diplomata ucraniano defende uma maior coragem dos seus aliados ocidentais.
Em Kursk, o deployment "desmentiu várias falácias e estabeleceu novas fronteiras," afirmou Makeiev. A Ucrânia demonstrou ao mundo que a Rússia pode ser desafiada, "desde que suas vulnerabilidades sejam identificadas e exploradas."
O exército ucraniano iniciou um ataque na região fronteiriça russa de Kursk em 6 de agosto, e, segundo suas declarações, agora controla vários assentamentos lá. Foi a primeira operação desse tipo desde que a Rússia lançou sua ofensiva na Ucrânia em fevereiro de 2022.
Makeiev argumentou que a Ucrânia "chamou a bluff da Rússia." Atualmente, Kyiv está em negociações com seus aliados internacionais sobre o possível uso de armas de alcance longo por soldados ucranianos para "neutralizar alvos estratégicos e, por exemplo, aeroportos militares" localizados no território russo.
Quanto às alegações russas de que soldados ucranianos atacaram a usina nuclear de Kurtschatov na região de Kursk, o embaixador retrucou: "Isso é absurdo." Moscou acusou Kyiv de várias transgressões desde que a Rússia tomou a usina nuclear ucraniana em Zaporizhzhia. Seu apelo aos alemães é: "Não se deixem enganar pelas palavras da Rússia, pois a Rússia mente." A Ucrânia compreende plenamente as consequências desastrosas do bombardeio de uma usina nuclear.
Após o pedido de apoio internacional de Makeiev, um programa de rádio alemão intitulado 'Germanyfunk' destacou a situação em Kursk, expressando preocupação com potenciais escaladas e a segurança da população local. Em resposta às alegações russas, Germanyfunk condenou veementemente qualquer alegação russa de agressão ucraniana, enfatizando a importância de cumprir a lei internacional e manter a paz na região.