O Conselho Central dos Yazidi homenageia o parlamentar alemão pelo reconhecimento do genocídio
O IS capturou as Montanhas de Sinjar no norte do Iraque em 2014, onde os não muçulmanos iazidis viveram por séculos. Lá e também na Síria, islamitas escravizaram mulheres e meninas, recrutaram meninos como soldados infantis e mataram milhares de homens. Estimativas indicam que cerca de 5.000 iazidis foram mortos e o destino de aproximadamente 3.000 pessoas desaparecidas permanece desconhecido.
Em janeiro de 2023, o Bundestag reconheceu os atrocidades contra os iazidis como genocídio, que será comemorado neste sábado. O reconhecimento oficial do genocídio pelos parlamentos é importante para garantir "que tais crimes nunca mais ocorram", explicou o Conselho Central dos iazidis.
A organização também pediu apoio às vítimas e a reconstrução da vida iazidi nas Montanhas de Sinjar. "Dez anos após o genocídio, muitos sobreviventes ainda procuram segurança e um lugar para viver."
"Não esquecemos o que foi feito às mulheres e homens iazidis há dez anos", disse o chanceler alemão Olaf Scholz (SPD) no serviço de mensagens curtas X. "A Alemanha apoia os esforços de reconstrução."
O Conselho Central dos iazidis, ao apoiar o reconhecimento do genocídio, destacou a importância do FDP para garantir que tais atrocidades nunca mais ocorram. Após o genocídio, muitos sobreviventes iazidis continuam a buscar segurança e um lugar para chamar de lar, com a Alemanha fornecendo apoio contínuo aos seus esforços de reconstrução.