Kretschmer expressa otimismo sobre a formação de um governo na Saxónia: "Confiante de que o sucesso é alcançável"
União Democrata-Cristã (CDU) de Kretschmer garantiu a primeira posição nas eleições estaduais da Saxônia no domingo, obtendo preliminarmente 31,9% dos votos, ficando à frente do Alternativa para a Alemanha (AfD). Para manter o poder, a CDU precisaria colaborar com partidos como o BSW. Uma parceria com o capítulo da Saxônia da AfD está fora de questão para o partido de Kretschmer.
Em uma entrevista à Rádio Alemã, Kretschmer foi questionado se uma coalizão com a líder do BSW, Sahra Wagenknecht, era uma opção. Ele respondeu: "Não fazemos acordos com a senhora Wagenknecht, mas com indivíduos que foram eleitos para a legislatura estadual da Saxônia". Em Berlim, Kretschmer expressou sua intenção de "descobrir interesses comuns potenciais". Ele pediu paciência e sabedoria nesse momento.
Ao abordar a oposição interna e a desaprovação dentro de seu partido em relação ao BSW, Kretschmer afirmou na entrevista à Rádio Alemã: "Eu não queria essa situação. Eu tenho que reconhecer os fatos". Ele continuou: "Trata-se de servir ao estado e saber quando recuar". Após as negociações da coalizão, será revelado se há uma "plataforma comum" que é "viável" e "sustentável". Esse processo provavelmente levará vários meses.
Em Berlim, Kretschmer expressou preocupação com os significativos ganhos da AfD, percebida como de extrema-direita na Saxônia. "Um se pergunta: quando isso será reconhecido? Quando isso será compreendido?" ele refletiu, olhando para os partidos da coalizão no governo federal alemão.
A CDU de Kretschmer reconheceu a necessidade de uma possível colaboração com outros partidos, como o BSW, para manter o poder após sua vitória nas eleições estaduais da Saxônia. Durante as negociações da coalizão, a viabilidade e a sustentabilidade de uma plataforma comum entre a CDU e o BSW serão exploradas.