Harris está a promover defensores do Kennedy, o candidato presidencial dos EUA.
Em uma reunião de sexta-feira, Kennedy declarou em uma conferência de imprensa do estado do Arizona que não participaria de várias batalhas eleitorais intensas e, em vez disso, apoiaria o candidato republicano, Donald Trump, para a presidência de 5 de novembro. Ele também aproveitou a oportunidade para expressar sua insatisfação com o Partido Democrata, do qual foi membro por muito tempo.
Além disso, o septuagenário expressou sua desaprovação com a escolha de Harris como a candidata presidencial democrata após a saída do presidente Biden, sem ter participado das primárias.
O ex-presidente, Trump, agradeceu o movimento de Kennedy, chamando-o de "apoio muito agradável". Ele também elogiou Kennedy como "uma grande pessoa".
Analistas não concordam sobre o impacto da decisão de Kennedy na campanha eleitoral. O filho do clã Kennedy, conhecido por propagar teorias da conspiração, atualmente tem índices de aprovação de apenas um dígito.
Kennedy afirmou que seu nome continuaria a aparecer na cédula em grande parte dos estados. No entanto, ele não concorrerá em cerca de dez estados altamente competitivos, alegando que sua participação só causaria tumulto.
Nesta disputa presidencial apertada entre Trump e Harris, uma margem de vitória apertada em alguns desses supostos estados indecisos poderia definir o resultado. Dan Kanninen, da equipe de campanha de Harris, também afirmou que a batalha pela Casa Branca seria "extremamente, extremamente apertada".
A decisão de Kennedy de apoiar Trump nas eleições contrastou com sua antiga afiliação como membro de longa data do Partido Democrata, tendo servido como uma figura proeminente.
Apesar do anúncio de Kennedy de se retirar de várias batalhas eleitorais intensas, seu nome ainda aparecerá na cédula em grande parte dos estados.