Esses reféns estão livres novamente
Nos últimos cinco dias, dezenas de reféns foram libertados das garras do Hamas. Vários alemães estão entre eles. No entanto, a maioria dos sequestrados ainda está em Gaza. Uma visão geral.
Desde que o cessar-fogo entrou em vigor na sexta-feira, o Hamas entregou um grupo de reféns à Cruz Vermelha todos os dias, quase exclusivamente mulheres e crianças, além de trabalhadores estrangeiros. Os islamitas sequestraram cerca de 240 pessoas após os massacres de 7 de outubro; 84 foram libertadas até agora como parte do acordo entre Israel e o Hamas. O soldado Ori Megidish já foi libertado pelo exército israelense no final de outubro. Israel supõe que 151 reféns ainda estejam em Gaza.
Mais recentemente, o grupo terrorista libertou dez mulheres israelenses e dois tailandeses na terça-feira. Isso está de acordo com uma lista de nomes publicada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel. Uma delas, Meirav Tal, tem cidadania alemã e também israelense. Seus dois filhos foram libertados no dia anterior, seu marido ainda está na Faixa de Gaza.
Como parte dessa quinta entrega de reféns, Mia Leimberg, de 17 anos, de Jerusalém, sua mãe Gabriela Leimberg e sua irmã Clara Merman puderam voltar para casa. As três mulheres estavam visitando o kibutz Nir Oz quando o Hamas atacou o local. A companheira de Merman e seu irmão ainda estão sendo mantidos como reféns. Aos 84 anos, Ditza Heiman é a mais velha das pessoas libertadas na terça-feira.
Dois adolescentes alemães libertados
Onze israelenses foram libertados na segunda-feira, nove crianças e duas mulheres. Entre eles estão os irmãos germano-israelenses Or (16) e Yagil (12) Yaakov, filhos de Meirav Tal. Sharon Cunio e suas filhas gêmeas de três anos também estão livres. Seu marido Ronen ainda está sendo mantido como refém. Eitan Yahalomi, de 12 anos, também está livre desde segunda-feira.
No domingo, terceiro dia do cessar-fogo, o Hamas libertou 17 reféns. Durante esse período, a norte-americana Avigail Idan, de quatro anos, foi libertada. Os terroristas sequestraram a criança do Kibbutz Kfar Aza e assassinaram seus pais. Oriya Brodetz também tem quatro anos de idade e conseguiu deixar a Faixa de Gaza com seus dois irmãos e sua mãe. Ron Krivoy, de 25 anos, que foi sequestrado no festival de música que foi atacado, é cidadão israelense e russo. De acordo com o Hamas, ele foi libertado após "esforços do presidente Vladimir Putin". Tanto o Hamas quanto a Rússia são aliados do Irã e travam suas guerras com o apoio iraniano.
No sábado, 13 mulheres e crianças israelenses foram libertadas. Esse grupo inclui Adi Shojam e seus filhos Naveh (8) e Yahel (3), que são alemães-israelenses. Além disso, Emily Hand, de nove anos de idade, pôde voltar para seu pai, que inicialmente presumiu que sua filha havia sido morta pelo Hamas.
Os reféns foram entregues à Cruz Vermelha pela primeira vez na sexta-feira e retirados pela passagem de fronteira de Rafah. Havia 24 pessoas: dez tailandeses, um filipino e 13 israelenses. Entre elas estavam Doron Katz Asher e seus filhos, Raz, de quatro anos, e Aviv, de dois anos - que também têm cidadania alemã. Margalit Berta Moses, de 77 anos, também é alemã.
Pelo menos quatro reféns mortos
De acordo com Israel e o Hamas, pelo menos quatro reféns morreram em cativeiro. Uma soldada de 19 anos e duas outras pessoas foram mortas por seus captores, de acordo com autoridades israelenses. Um homem de 86 anos morreu após sofrer um ataque cardíaco, anunciou o Hamas. Um total de 30 menores foi libertado até o momento, seis ainda estão presos pelo Hamas ou por outras organizações terroristas em Gaza. Pelo menos cinco pessoas com mais de 80 anos também continuam em cativeiro.
Em troca, Israel libertou 180 palestinos presos nas prisões, ou seja, cerca de três por refém. Os palestinos são menores de idade e mulheres. O acordo firmado entre o governo israelense e o Hamas foi inicialmente projetado para durar quatro dias, mas depois foi prorrogado por mais dois dias. Espera-se que ele expire na manhã de quinta-feira. Enquanto isso, os parentes dos reféns estão pressionando por uma nova prorrogação.
Fonte: www.ntv.de
