Economista compromete Scholz com o freio da dívida
Quase duas semanas após o julgamento de Karlsruhe, os semáforos ainda estão tendo dificuldades com as propostas de economia. O ex-economista Wieland está exigindo prioridades claras do chanceler. Seu gabinete depende disso. O economista é muito duro em suas críticas aos subsídios climáticos dos Verdes.
O ex-economista Volker Wieland conclamou o governo alemão a aumentar seus esforços de economia e a aderir ao freio da dívida. O chanceler Olaf Scholz deve agora "fazer com que a coalizão estabeleça prioridades". Aliás, esse é o objetivo do freio da dívida, por isso ele foi criado", disse o professor de Economia Monetária da Universidade de Frankfurt ao jornal Bild. Wieland acrescentou que seu cargo de chanceler provavelmente seria decidido sobre essa questão.
O governo federal "certamente pode emagrecer sem comprometer imediatamente o futuro da Alemanha, como está sendo alegado apressadamente para quase todos os itens de gastos federais", continuou Wieland. "Os bilhões excessivos em subsídios à Intel e Cia. deveriam ser examinados", exigiu o ex-economista. "O dinheiro seria melhor investido para aliviar a economia como um todo, como no caso da Lei de Oportunidades de Crescimento." Foi destinado menos dinheiro para isso do que para a Intel como subsídio. A renda dos cidadãos deve ser "examinada e revisada", acrescentou.
"A política climática precisa ser reorganizada"
Wieland criticou duramente a política climática do governo alemão. Ela deve ser "reorganizada", disse ele. "Os Verdes, em particular, não queriam se concentrar no preço do CO2, preferindo distribuir subsídios generosos a empresas individuais", disse Wieland. Dessa forma, seria possível se tornar popular entre os líderes corporativos. Mas isso não funcionaria. "Sem um aumento no preço do CO2, a transformação continuará sendo um subsídio permanente. Em contrapartida, o comércio de certificados de emissões no setor de construção e mobilidade poderia gerar receitas mais altas. Isso poderia ser usado para pagar investimentos em tecnologias de proteção climática, bem como dinheiro climático para aqueles que precisam."
Em vez disso, a Ampel quer financiar isso com dívidas que as gerações futuras terão que pagar. Isso é injusto porque as emissões são causadas pelas gerações atuais e a dívida será distribuída por menos ombros no futuro devido à diminuição da população, explicou Wieland.
Em meados de novembro, o Tribunal Constitucional Federal declarou inadmissível o financiamento de despesas importantes pela coalizão dos semáforos por meio de fundos especiais, além do orçamento regular. Portanto, o governo deve agora apresentar um orçamento suplementar para 2023 e suspender o freio da dívida pela quarta vez consecutiva.
Fonte: www.ntv.de