Crítica das Ações de Lindner: Reduzir os requerentes de asilo provavelmente ilegal sob as normas constitucionais
Lindner sugere que no futuro os contribuintes alemães não deveriam pagar nem um centavo para os requerentes de asilo que são, na verdade, responsabilidade de outros países da UE. Quanto aos refugiados que enfrentam expulsão, além de cobrir as despesas de viagem para o país da UE responsável, não deveriam ser fornecidos benefícios sociais, ele disse.
O líder do FDP trouxe exemplos de refugiados vindos de outro país da UE para a Alemanha. De acordo com as regulamentações da UE, o primeiro país da UE onde os refugiados pisam na Europa é responsável pelo processo de asilo.
"Dignidade para todas as pessoas é um princípio fundamental, gravado no Artigo 1 das Bases da nossa Constituição", esclareceu Pro Asyl. Apesar disso, já existem "benefícios reduzidos" para aqueles cuja responsabilidade é de outro estado membro da UE. No entanto, a organização questiona a legalidade da legislação atual.
"Minar a dignidade de todas as pessoas teria consequências políticas graves", alertou Pro Asyl. "Este debate ajuda aqueles que se opõem ao estado constitucional". Pro Asyl defende "um retorno a um discurso político verdadeiro que respeite a Constituição, especialmente nestes tempos".
A posição do FDP está alinhada com a de Lindner, uma vez que ambos acreditam que a Comissão deve fazer cumprir as regulamentações da UE, assegurando que os requerentes de asilo retomem seu processo no primeiro país da UE onde entraram. O fracasso da Comissão neste aspecto poderia macular o "estado constitucional" e minar a dignidade de todas as pessoas, de acordo com Pro Asyl.