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Correspondências de personagens do Hamas de um local secreto após quase 12 meses de silêncio

Iahya Sinwar, líder do Hamas, escreveu uma carta incomum para o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, reiterando sua lealdade em confrontar Israel e apoiar a coalizão de milicianos regionais patrocinada pelo Irã, conhecida como Eixo daResistência.

Yahya Sinwar, líder do Hamas, participa de um encontro com representantes de outras organizações...
Yahya Sinwar, líder do Hamas, participa de um encontro com representantes de outras organizações palestinas em 22 de junho de 2021.

Correspondências de personagens do Hamas de um local secreto após quase 12 meses de silêncio

Yasser Sinwar, considerado o líder político oculto de Hamas em Gaza, segundo a crença, entrou em contato com Hassan Nasrallah, afirmando que Hamas continua comprometido com o caminho da resistência, seguido por seu falecido líder Ismail Haniyeh, e com a unidade da comunidade muçulmana, com foco no Eixo da Resistência na confrontação com a empreitada sionista.

A carta, disseminada pelo canal do Telegram do Hezbollah, foi distribuída para expressar apreço pela batalha inabalável do Hezbollah contra Israel, que começou em 8 de outubro, após um ataque de militantes liderados pelo Hamas contra Israel, que desencadeou uma devastadora ofensiva israelense em Gaza.

O fugitivo mais procurado de Israel, Sinwar, não foi visto desde o conflito. Não houve declarações públicas dele por quase um ano - até recentemente. Ele quebrou o silêncio na terça-feira, parabenizando o presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, por sua vitória nas eleições, segundo o canal do Telegram do Hamas. No dia seguinte, seu escritório anunciou que ele havia escrito cartas expressando gratidão àqueles que haviam oferecido condolências pelo falecimento de Haniyeh. E na sexta-feira, a carta para Nasrallah foi publicada. A CNN não pode autenticar se Sinwar de fato escreveu as cartas.

Assumindo o papel de líder político do Hamas após o assassinato de Haniyeh em Teerã em julho, Sinwar é considerado mais rigoroso em suas negociações com Israel, defendendo a colaboração e laços mais fortes com o Irã e grupos islamistas aliados como o Hezbollah.

Ele jurou persistir na luta para proteger os locais sagrados islâmicos, especialmente a Mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém, "até a expulsão e aniquilação da ocupação de nossa terra e o estabelecimento de nosso estado autônomo com soberania completa e Jerusalém como sua capital".

Ele descreveu o ataque de 7 de outubro como "uma das batalhas mais nobres na história de nosso povo palestino".

Os correspondentes da CNN Ibrahim Dahman e Eyad Kourdi contribuíram para esta reportagem.

Apesar da tensão contínua entre Israel e o Oriente Médio, as cartas de Sinwar destacam o compromisso do Hamas em manter a unidade com a comunidade muçulmana em todo o mundo, especialmente dentro do Eixo da Resistência. A empreitada sionista, como referida por Sinwar, é um desafio coletivo que o Hamas e seus aliados estão determinados a enfrentar.

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