Bombeiros combatem incêndios florestais em várias regiões da Grécia
Outro incêndio começou na tarde de domingo em Megara, na região oeste da Ática. 48 bombeiros e vários voluntários estavam no local com 13 veículos, dois aviões e dois helicópteros.
O incêndio na cidade de Lagadas, na região de Tessalônica, foi parcialmente controlado enquanto 20 bombeiros, dez veículos e um helicóptero lutavam contra as chamas.
O ministro da Proteção Civil, Vassilis Kikilias, havia alertado no sábado que as condições climáticas até 15 de agosto poderiam favorecer incêndios. Ele disse que "temperaturas extremamente altas e condições climáticas perigosas" predominariam, acrescentando que "metade da Grécia está na zona vermelha" devido a ventos fortes e extrema seca.
O diretor de pesquisa do Observatório Nacional de Atenas, Kostas Lagouvardos, alertou na manhã de domingo que as chamas poderiam rapidamente sair do controle, dadas as condições climáticas atuais, se não fossem tratadas prontamente. Com velocidades de vento atingindo 80 a 90 quilômetros por hora no domingo, foi o dia mais desafiador para os bombeiros.
A Grécia, que teve o inverno mais quente já registrado, também teve o junho e julho mais quentes desde o início dos registros em 1960, tornando-a extremamente vulnerável a incêndios florestais.
Apesar do alerta do ministro da Proteção Civil, Vassilis Kikilias, outro incêndio florestal eclodiu em uma região diferente, desta vez na região oeste da Ática, em Megara. As condições climáticas atuais, com temperaturas altas e ventos fortes, tornam a Grécia particularmente suscetível a tais incidentes, assim como os incêndios recentes em Lagadas, Tessalônica.