BA: Já não é possível impedir o aumento do rendimento dos cidadãos
O rendimento dos cidadãos vai aumentar no novo ano. O FDP e a CDU/CSU querem inverter a situação. A agência federal responsável está agora a minimizar a situação. O comboio saiu da estação - apenas por razões técnicas.
De acordo com a Agência Federal de Emprego (BA), já não é tecnicamente possível renunciar a um aumento do subsídio de cidadania na passagem do ano, tal como exigem o FDP e a CDU/CSU, entre outros. "Os processos de pagamento já estão em curso", declarou um porta-voz do BA em Nuremberga ao Funke Mediengruppe. "Já não é tecnicamente possível implementar valores para janeiro de 2024 diferentes dos publicados até agora."
De acordo com o Governo Federal, os mais de cinco milhões de beneficiários do rendimento de cidadania na Alemanha receberão, em média, cerca de doze por cento mais dinheiro a 1 de janeiro de 2024 - os solteiros receberão então 563 euros. No entanto, o debate sobre o montante do rendimento dos cidadãos voltou a acender-se devido aos problemas orçamentais.
Tanto o líder da CDU, Friedrich Merz, como o líder da CSU, Markus Söder, consideram que o aumento é excessivamente elevado. Tendo em conta o abrandamento da inflação, o FDP, partido liberal, também está a insistir numa reavaliação das taxas normais.
Numa declaração do início da semana, o Ministro Federal do Trabalho, Hubertus Heil, considerou "moralmente irresponsável e incompatível com a Constituição" negar aos afectados um ajustamento das taxas normais. Um porta-voz de Heil sublinhou que, com base na legislação atual, não há margem para discricionariedade no que se refere ao ajustamento das taxas normais no próximo ano.
Está a ser debatida uma possível renúncia ao aumento do subsídio de cidadania, entre outras coisas, a fim de tapar pelo menos uma parte do buraco de 17 mil milhões de euros no orçamento federal, na sequência do acórdão do Tribunal Constitucional. No entanto, a CDU/CSU também critica, em princípio, o aumento, que, na sua opinião, tornaria menos lucrativo para muitos trabalhadores ir trabalhar.
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Fonte: www.ntv.de