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Avanços na guerra de Gaza no Conselho de Segurança da ONU?

O órgão mais poderoso da ONU deverá votar hoje uma resolução humanitária sobre a guerra em Gaza. Entre outras coisas, o projeto apela a um cessar-fogo que dure vários dias. No entanto, os EUA poderão vetar a resolução.

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Há semanas que o Conselho de Segurança das Nações Unidas se esforça por encontrar um texto sobre o qual possa chegar a acordo..aussiedlerbote.de

Avanços na guerra de Gaza no Conselho de Segurança da ONU?

O Conselho de Segurança da ONU poderá reunir-se hoje para votar uma nova resolução humanitária sobre a guerra em Gaza. Um projeto apresentado por Malta pede, entre outras coisas, "pausas e corredores humanitários urgentes e alargados em toda a Faixa de Gaza durante um número suficiente de dias", a fim de assegurar a ajuda humanitária em conformidade com o direito internacional. O projeto de resolução está disponível para a Agência de Imprensa alemã.

O prazo para os membros do órgão mais poderoso da ONU proporem alterações termina às 16h30 (hora da Europa Central). Se até lá não houver objecções, os diplomatas em Nova Iorque esperam que a votação se realize hoje. A hora prevista é 21.00 CET.

As resoluções do Conselho de Segurança são vinculativas ao abrigo do direito internacional e podem, por isso, ter um certo impacto.

Isto não significa que a adoção seja certa. Para o aliado de Israel, os EUA, em particular, não é claro se poderia tolerar o pedido de dias de cessar-fogo através da abstenção. Tal como a China, a Rússia, a França e o Reino Unido, os Estados Unidos têm direito de veto. O Conselho é também composto por dez Estados membros eleitos por um mandato de dois anos.

Há semanas que o Conselho de Segurança da ONU se esforça por encontrar um texto que possa ser aceite por todos. Até agora, porém, os projectos falharam devido aos vetos dos EUA, por um lado, e da Rússia e da China, por outro. A Assembleia Geral da ONU, com os seus 193 membros, aprovou por larga maioria, no final de outubro, uma resolução muito mais crítica em relação a Israel. Na altura, a Alemanha absteve-se. Esta resolução não é vinculativa ao abrigo do direito internacional.

Fontewww.dpa.com

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